Apesar
de o Brasil ter saído do mapa da fome no mundo, muitas comunidades tradicionais
brasileiras localizadas em áreas de difícil acesso ainda vivem em situação de
risco.
O
relatório divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) no final de
novembro revela que 55,6% dos adultos residentes em comunidades quilombolas
vivem com fome ou sob o risco de inanição.
A
reportagem é de Marcelo Pellegrini e publicada por CartaCapital, segunda-feira (08).
A
mesma realidade, embora em números um pouco menores, se reproduz na população
infantil, na qual 41,1% das crianças e adolescentes quilombolas está sob esta
condição.
O
cenário de fome não é o único problema.
A
pesquisa, realizada em 97 áreas, em 2011, revela grande vulnerabilidade social
em outros índices como o acesso à água encanada, presente em menos da metade de
domicílios, saúde e educação.
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