A
cada ano, cerca de seis milhões de pessoas morrem de acidente vascular cerebral
(AVC).
No
Brasil, essa é a primeira causa de morte e incapacidade, segundo estudos
realizados pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), conforme sua
assessoria de comunicação.
“De acordo com estudos, uma a cada seis
pessoas no mundo terá um AVC durante a sua vida, mas isso pode ser prevenido
através da informação”, explica o Dr. Rubens José Gagliardi,
vice-presidente da ABN.
Conforme
a Dra. Sheila Martins, coordenadora do Departamento Científico de Doenças
Cerebrovasculares, Neurologia Intervencionista e Terapia Intensiva em
Neurologia da ABN, o número de casos de AVC pode diminuir amplamente caso sejam
controlados os fatores de risco.
Outra
forma de minimizar as ocorrências de morte por AVC é garantir que os centros
hospitalares sejam especializados e organizados, dispondo de equipe médica ágil
e bem treinada, com neurologistas disponíveis para o atendimento aos pacientes.
O
tratamento trombolítico, utilizado em casos de AVC isquêmico – o tipo mais
comum, ocasionado pela falta de fluxo sanguíneo cerebral –, antes à criação da
portaria era disponibilizado através do setor privado e de poucos hospitais
públicos universitários e algumas secretarias de saúde; agora, também é
acessível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo
Dra. Sheila Martins, os dois primeiros hospitais públicos no Brasil habilitados
pelo Ministério da Saúde para o tratamento do AVC foram o Hospital de Clínicas
de Porto Alegre (RS) e o Hospital Geral de Fortaleza (CE).
“Essa medicação é utilizada apenas em casos
de AVC isquêmico e quando aplicada em até aproximadamente quatro horas consegue
abrir a circulação fazendo com que o fluxo volte ao normal, diminuindo as
chances de sequelas”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário