Imagem: Ilustração |
Assinam a recomendação a defensora regional de Direitos Humanos da DPU em SP, Ana Lúcia Marcondes Faria de Oliveira, e o defensor público federal Silvio Rogério Grotto, membro do Grupo de Trabalho Identidade de Gênero e Cidadania LGBTI, da DPU.
No documento, os defensores advertem que o objeto da portaria – ou seja, a proibição de financiamento de projetos que utilizem linguagem neutra pela Lei Rouanet – é inconstitucional e em desacordo com as finalidades do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela Lei nº 8.313/91.
Segundo os defensores autores da recomendação, “a Portaria nº 604 de 2021 estabelece censura prévia à expressão linguística e cultural que possui, dentre outras, a especial finalidade de atribuir visibilidade à população LGBTQIA+”.
Caso não haja resposta em 15 dias, a DPU avaliará a possibilidade de ingressar com uma ação judicial contra a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, destaca informação procedente da assessoria de imprensa da DPU, sediada na capital do país.
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