Imagem: Reprodução |
Segundo
informação da assessoria de imprensa do órgão, o objetivo é somar esforços para
limpeza e descarte adequado dos resíduos, além de identificar a origem e responsáveis
pelo derramamento.
A
servidora do Ibama, Fabíola Patrícia, apresentou as informações colhidas, até
então, sobre o tipo do resíduo, possíveis causas do seu aparecimento e locais
identificados.
Uma
amostra do material foi enviada para análise em laboratório no RJ.
O
instituto deve concluir mapeamento das áreas afetadas no RN, por meio da
realização de sobrevoos e vistoria por terra, até esta sexta-feira (20).
Ela
ressaltou a necessidade da retirada do óleo das praias, costões rochosos e
vegetações atingidos, para evitar a contaminação de outras áreas pela ação
diária das marés.
Para
Victor Mariz, “ficou clara a importância
da limpeza urgente das áreas afetadas. Para isso, é imperioso o engajamento de
todos, a começar pelos órgãos presentes na reunião”.
O
MPF requisitou ao Ibama e Idema orientações técnicas sobre a substância e a
forma adequada de coleta, armazenamento e descarte.
Esse
material será reunido em recomendação, a ser enviada para as prefeituras dos
municípios afetados, a fim de minimizar riscos para banhistas e trabalhadores.
A
análise do óleo também irá subsidiar a investigação da origem da substância. Em
relato preliminar, a Petrobras informou ao Ibama que não se trata de óleo
utilizado pela empresa.
Ainda
é aguardado laudo final, pedido pelo Ibama e MPF, que deve conter mais
informações sobre a composição das manchas.
O
MPF solicitou, ainda, ao Idema, a realização de campanha ambiental educativa
para conscientização de banhistas sobre os possíveis efeitos do contato com o
óleo e os cuidados necessários.
Também
foi solicitado apoio ao Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade
Federal do RN (UFRN), por meio de estudos informações pertinentes.
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