Imagem: Ilustração |
O
vereador Dinarte Torres Cruz, quatro empresas e cinco dessas pessoas tiveram os
bens bloqueados em até R$ 62.034,54.
No
caso do ex-vereador Francisco de Assis Oliveira, foi bloqueado até o montante
de R$ 274.047,92, incluindo os bens de seis pessoas e quatro empresas.
As
cifras correspondem ao total dos desvios da verba dos gabinetes dos dois, em
2011, acrescido de juros e correção monetária.
A
informação tem publicidade por meio da página eletrônica do MPRN.
Na
ação, o MPRN juntou aos autos microfilmagem dos cheques utilizados na prestação
de contas da verba de gabinete da época, descrevendo a participação de
servidores públicos municipais, particulares e empresas.
Segundo
apurado pelo MPRN, os vereadores atuavam em conluio com Aurenísia Celestino
Figueiredo Brandão, através da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos, e de
outras empresas recrutadas pelo grupo.
Conforme
comprovado nas investigações, Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão,
contadora, era quem montava as prestações de contas com inclusão de notas
fiscais “frias”, as quais eram emitidas por empresas a ela pertencentes e por
pessoas jurídicas por ela arregimentadas.
Assessores
parlamentares municipais recebiam o adiantamento da verba por meio de conta
bancária e emitiam cheques para pagar as supostas despesas de cada gabinete.
Esses
assessores e os próprios parlamentares atestavam falsamente como recebidos ou
prestados os respectivos materiais e serviços para o gabinete.
O
MPRN concluiu que no gabinete de Francisco de Assis Oliveira foram fraudados 32
títulos de crédito (dos 36 títulos apresentados nas prestações de contas do ano
de 2011), gerando um desvio de recursos públicos municipais na ordem de R$
135.871,23, sendo que 89% dos cheques foram efetivamente destinados a Aurenísia
Celestino Figueiredo Brandão, tendo sido sacados por um motoqueiro e ASG
empregados da contadora.
No
caso do gabinete de Dinarte Torres Cruz, foram manipulados de forma artificial
sete títulos de crédito com notas fictícias em prestações de contas oficiais
para ludibriar qualquer controle nas contas apresentadas à Câmara Municipal,
desviando o montante de R$ 33.920,00.
Nenhum comentário:
Postar um comentário