Imagem: Reprodução |
Em
novembro de 2018, a ministra havia mandado arquivar outra apuração sobre o
deputado, atual terceiro secretário da Câmara dos Deputados, por supostamente
ter deixado de declarar valores recebidos da J&F na campanha eleitoral de
2014.
Na
oportunidade, Rosa Weber enviou as suspeitas sobre Robinson Faria, então
governador do RN, para análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O
inquérito arquivado pela presidente do STF nea quinta (14) apurava suposto caixa 2 praticado pelos três
investigados na campanha de 2010, cita reportagem do portal G1 RN.
O
procedimento foi aberto com base em delações de executivos da Odebrecht.
Segundo
os delatores, a doação não oficial aos referidos políticos se daria em troca de
apoio a projetos empresariais futuros da Odebrecht Ambiental nas áreas de
saneamento básico e infraestrutura no RN, via parcerias público-privadas.
Ainda
de acordo com os colaboradores, as doações teriam sido realizadas pelo setor
responsável pelo pagamento de propina na empresa.
Na
decisão em que determinou o arquivamento, a ministra atendeu a pedido da
Procuradoria Geral da República (PGR).
Conforme
o órgão, embora haja “fortes indícios”
da prática de caixa 2 nas eleições de
2010, “não há elementos suficientes para
o oferecimento de denúncia, bem como mostra-se inviável a continuidade das
investigações”.
“Nessa esteira, estando, na espécie, a
Procuradora-Geral da República a sustentar a inexistência de elementos que
permitam impulsionar as investigações, impõe-se o arquivamento requerido,
inexistindo excepcionalidade que justifique sindicalizar a opinio delicti do
titular da ação penal”, decidiu Rosa Weber, relatora do inquérito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário