Imagem: Reprodução |
Entre
24 de julho de 2007 e 16 de março de 2016, o parlamentar inseriu informações
falsas em documentação sobre a frequência de uma servidora fantasma da Assembleia Legislativa do RN.
Com
o ato, o denunciado obteve vantagem ilícita em favor de Kadydja Rosely Varela
da Fonseca e em prejuízo ao estado, salienta informação do portal eletrônico do
MPRN.
Assim,
o MPRN está pedindo que a Justiça receba a denúncia e determine o sequestro e
perdimento dos bens do denunciado – com arbitramento do dano mínimo, a ser
revertido em favor do estado no montante de R$ 1.018.825,71, devidamente
atualizados com juros e correção monetária.
O
valor corresponde ao que a servidora recebeu sem trabalhar no período
mencionado, com a permissão do deputado, que era seu chefe imediato.
Ou
seja, Nélter Queiroz foi o responsável pela manutenção de Kadydja Rosely na
relação de pagamento da casa legislativa, para o recebimento de remuneração sem
que existisse qualquer contraprestação, uma vez que a servidora estava morando
em Foz do Iguaçu.
O
MPRN ressalta que era do inteiro conhecimento do denunciado a condição de fantasma de Kadydja, pois a servidora
era lotada em seu gabinete.
A
gravidade da conduta evidencia-se quando o deputado, em documento anexado aos
autos, informou que a servidora cumpria expediente regular no setor de lotação.
Inclusive,
ambos já tiveram a indisponibilidade de bens decretada pela Justiça e são réus
em uma ação civil pública que pede a responsabilização dos dois pelos atos de
improbidade administrativa.
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