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Em função das diversas diligências e audiências realizadas perante a Prefeitura de Assú, a Companhia de Processamento de Dados (Datanorte) - que sucedeu a Cohab - e o Cartório de Registro de Imóveis da cidade, o último órgão informou quinta-feira (18) a conclusão do processo de individualização dos imóveis (abertura de matrícula) e averbação dos respectivos Habite-se, com integral regularização fundiária das unidades imobiliárias dos conjuntos habitacionais.
Ao todo, foram 31 atos ministeriais, entre despachos e audiências, desde março de 2018, para chegar a esse resultado positivo no inquérito civil, que é datado de 2005.
A origem do procedimento foi via ofício do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça (CAOP) com atuação em Cidadania, órgão do MPRN, encaminhando, para providências pertinentes em diversas comarcas do estado, uma lista dos empreendimentos imobiliários da extinta Cohab sem a devida regularização fundiária, constando nele referência aos três conjuntos habitacionais não regularizados na cidade de Assú.
Após anos de diligências sem resultados efetivos, com longa tramitação do procedimento, e dada a relevância da matéria para a população abrangida e a economia local, o procedimento foi classificado como prioridade um da Promotoria, bem como incluído no Plano de Atuação Extrajudicial Prioritária (PAEP) do órgão desde 2019, assegurando a prática de atos ministeriais com a maior brevidade possível para a resolução do problema.
Em função disso, diz nota do portal virtual do MPRN, os prazos de trâmite do procedimento foram encurtados e diversas diligências foram praticadas de forma consecutiva e sem perda de tempo entre uma e outra, gerando o resultado agora alcançado.
O promotor conseguiu o que nenhum governo fez porque faltou interesse político.
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