Imagem: Eduardo Maia/Assessoria |
“Esse projeto visa solucionar os muitos
problemas enfrentados pelo setor produtivo da Carnaúba em nosso estado,
assegurando a preservação e a recuperação dessa espécie em seu bioma natural.
Tenho certeza que o Pró-Carnaúba vai representar um enorme avanço na
revalorização econômica dessa palmeira, que faz parte da bandeira e do brasão do
RN”, explica George Soares, conforme texto elaborado pela assessoria de
comunicação social da ALRN.
De
acordo com o parlamentar, a Carnaúba só existe naturalmente numa estreita faixa
de terra, que vai do Vale do Açu ao estado do MA.
A
espécie faz parte da tradição cultural do RN com relevante importância
econômica para o estado, em razão da produção e comercialização da cera de
Carnaúba – que tem grande valor no mercado internacional.
“A exploração de seus produtos não só ajudou
a formar a economia do estado nos últimos três séculos, quanto continua a
representar um enorme potencial econômico para o nosso homem do campo. No
entanto, infelizmente a Carnaúba vem sendo dizimada nas últimas décadas, ao
ponto de hoje contarmos com apenas cerca de 20% das palmeiras existentes no
passado”, observou.
Além
da ameaça de extermínio, o parlamentar explica que a inadequada exploração de
seus produtos vem historicamente gerando conflitos econômicos e trabalhistas, “como infelizmente pudemos constatar no ano
passado, quando se confirmaram as denúncias de trabalho semiescravo na extração
da cera de Carnaúba”.
O
projeto defende, dentre outras medidas, assegurar orientação técnica aos
pequenos produtores rurais e da agricultura familiar, visando estimular o
plantio, o manejo e a adequada exploração dos produtos da palmeira, em
consórcio com outras culturas de subsistência.
Busca
ainda atrair, estimular e orientar a implantação de indústrias de
beneficiamento dos produtos derivados da palmeira, visando a agregação de valor
econômico ao setor.
“Nosso projeto, portanto, atende aos pleitos
tanto daqueles que atuam no ciclo produtivo da Carnaúba, e que dela sobrevivem,
quanto dos defensores do meio ambiente, que lutam contra a extinção dessa
planta tão rica e querida pelos norte-rio-grandenses”, concluiu George
Soares.
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