Imagem: João Gilberto/Assessoria |
“É um contrato alto, que tem a origem numa
construção que está sendo investigada pela Operação Lava Jato. Precisa auditar.
É um valor expressivo que o Estado em crise está pagando, por isso temos que
ver se é um pagamento correto do ponto de vista contratual”, disse o
deputado.
O
texto é da assessoria de comunicação social da ALRN.
De
acordo com ele, a governadora Fátima Bezerra (PT) concordou com a urgência e
importância da matéria e propôs uma parceria com o mandato do PSOL e a
Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para retomar as discussões e avaliar a
possibilidade da auditoria que irá investigar um contrato que repassa R$ 12
milhões mensalmente a construtora OAS, que vem sendo investigada.
"Estamos em calamidade financeira, mas o
contrato vem sendo pago religiosamente. Se ao final for configurado que nada de
irregular ocorreu; ótimo. Vamos seguir com o contrato. Mas se na auditoria for
constatada uma revisão contratual num valor a menor de R$ 1 milhão a R$ 2
milhões a menos; ótimo para o estado, vamos economizar”, disse o deputado.
Ele
disse que a principal empresa mantenedora da Arena é a construtora OAS.
O
contrato de concessão entre o Governo do Estado e o consórcio da Arena tem
duração de 22 anos e, segundo estimativa inicial, deve custar R$ 1,2 bilhão de
recursos do Tesouro ao contribuinte potiguar até o final do acordo.
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