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| Imagem: Reprodução |
Ele
foi condenado por abuso de poder econômico juntamente com Everaldo Bezerra
Guedes e Danilo Mandu Pessoa Pereira
da Silva (filho de Josinaldo), que foram candidatos a prefeito e vice da
cidade, respectivamente, nas eleições de 2016.
A
fonte da informação é a assessoria de comunicação social da Procuradoria da
República no RN (P0R/RN), com sede na capital do estado.
Os
três foram indevidamente beneficiados pela doação de 46 casas populares (entre
o final de 2015 e início de 2016) e ainda por uma grande festa aberta ao
público, de aniversário de Danilo Mandu,
ocorrida em abril do ano das eleições e que contou com participação de uma de
banda de renome nacional.
Em
decorrência da decisão do tribunal, que confirmou a sentença de primeira
instância e da qual ainda cabe recurso, eles continuam inelegíveis.
O
parecer do MP Eleitoral, assinado pela procuradora regional eleitoral Cibele
Benevides, destaca que “a doação das
residências não obedeceu a um programa habitacional regular” e observa que
as provas demonstram claramente que os responsáveis pela escolha dos
beneficiários dos imóveis foram Danilo e Josinaldo, que agindo assim “conquistavam a simpatia e apoio político do
eleitorado local”.
As
casas foram erguidas pela J.D. Construções Ltda., que se encontra em nome de
familiares de Danilo Mandu, mas da
qual ele era o efetivo administrador e se comportava “como dono”.
De
acordo com as investigações, seu pai sondava quem possuía um lote vazio e se
apresentava para construir e doar a residência àquela família.
Os
beneficiários não eram escolhidos nem pela Prefeitura de Passa e Fica, muito
menos pela Companhia Estadual de Habitação do RN (Cehab/RN), que só veio a ser
informado das obras quando as residências já estavam concluídas.
Para
o juiz federal Glauber Alves, relator do processo, os três candidatos se
beneficiaram tanto da festa de aniversário, quanto da construção das casas, “caracterizando-se o abuso de poder econômico
em favor de suas candidaturas”.
Eleitores
confirmaram em depoimentos o recebimento dos imóveis, sem que tenham pago nada
pela construção.
Durante
a campanha, tanto Danilo quanto Everaldo citaram, em seus discursos, as casas
que os Mandu “arrumaram” para a
população.


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