Imagem: Ilustração |
O
número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de
devedores cresceu 3,35% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado –
trata-se da menor variação para os meses de maio desde 2011, ano de início da
série histórica.
Na
passagem de abril para maio de 2017, houve um recuo de -0,16%.
Os
dados foram calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), diz informação da
assessoria de imprensa.
Outro
indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em
atraso.
Neste
caso, o crescimento foi menor, com uma alta de 1,04% na comparação anual.
Seguindo
a mesma tendência que o número de empresas devedoras, o resultado de maio
permanece em nível baixo em comparação à média histórica, representando a menor
variação de toda a série do indicador.
Na
comparação mensal, na passagem de abril para maio, a variação negativa foi de
-0,22%.
Os
dados regionais mostram que o Nordeste segue liderando o crescimento da
inadimplência das empresas.
Na
comparação de maio com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas
jurídicas negativadas na região cresceu 4,53%, a maior alta entre as regiões.
Em
seguida aparecem, na ordem, as regiões Norte, que registrou avanço de 3,67% na
mesma base de comparação; Sudeste (3,40%), Centro-oeste (3,01%) e Sul (0,90%).
Entre
os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de
serviços (6,31%) e agricultura (5,23%), seguidos pela indústria (2,72%) e
empresas que atuam no setor de comércio (1,90%).
Já
o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas
– ou seja, para quem as empresas estão devendo – são as empresas do ramo do
comércio (6,17%), seguidas das indústrias (5,50%).
Já
o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, apresentou a primeira
queda desde o início da série histórica, ainda que discreta (-0,44%).
O
segmento de agricultura registrou um forte recuo, de -16,16%.
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