sábado, 1 de julho de 2017

SPC Brasil/CNDL: Inadimplência das empresas cresce 3,35% em maio, aponta indicador

Imagem: Ilustração
O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,35% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado – trata-se da menor variação para os meses de maio desde 2011, ano de início da série histórica.
Na passagem de abril para maio de 2017, houve um recuo de -0,16%.
Os dados foram calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), diz informação da assessoria de imprensa.
Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso.
Neste caso, o crescimento foi menor, com uma alta de 1,04% na comparação anual.
Seguindo a mesma tendência que o número de empresas devedoras, o resultado de maio permanece em nível baixo em comparação à média histórica, representando a menor variação de toda a série do indicador.
Na comparação mensal, na passagem de abril para maio, a variação negativa foi de -0,22%.
Os dados regionais mostram que o Nordeste segue liderando o crescimento da inadimplência das empresas.
Na comparação de maio com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 4,53%, a maior alta entre as regiões.
Em seguida aparecem, na ordem, as regiões Norte, que registrou avanço de 3,67% na mesma base de comparação; Sudeste (3,40%), Centro-oeste (3,01%) e Sul (0,90%).
Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviços (6,31%) e agricultura (5,23%), seguidos pela indústria (2,72%) e empresas que atuam no setor de comércio (1,90%).
Já o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são as empresas do ramo do comércio (6,17%), seguidas das indústrias (5,50%).
Já o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, apresentou a primeira queda desde o início da série histórica, ainda que discreta (-0,44%).
O segmento de agricultura registrou um forte recuo, de -16,16%.

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