quinta-feira, 27 de abril de 2017

Estudo: 48% dos brasileiros que moram sozinhos tomaram essa decisão por vontade própria

Foto: Reprodução
Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) investigou os hábitos de vida e consumo dos brasileiros que moram só e, descobriu que, 48% dessas pessoas decidiram viver sozinhas por vontade própria.
Para 51% dos entrevistados, contudo, morar sozinho não foi uma escolha pessoal e sim, uma consequência de algum acontecimento como, a morte do cônjuge (20%), separação (18%) ou saída dos filhos de casa (10%).
O levantamento demonstra que a experiência de viver sozinho é vista de maneira positiva pela maior parte dos entrevistados, sublinha informação da assessoria de imprensa.
Quatro em cada dez (41%) brasileiros que não dividem a residência com outras pessoas pretendem continuar morando só, descartando a possibilidade de no futuro dividirem o lar com outras pessoas.
Quando indagados sobre o principal significado de morar sozinho, as principais associações são independência (25%), sensação de liberdade (23%) e paz (12%).
Uma parcela pequena associa essa condição a sentimentos negativos como solidão (10%), tristeza (3%) e abandono (1%).
Na visão dos entrevistados, os principais benefícios de não se ter ninguém morando sob o mesmo teto é ter privacidade (50%), não ser obrigado a dar satisfação da própria vida a outras pessoas (37%), ter liberdade para realizar atividades diárias sem interferência de ninguém (30%) e poder receber visitas quando quiser (23%).
Apenas 10% disseram não enxergar nenhum ponto positivo no fato de morarem sozinhos.
Já com relação às desvantagens, as mais temidas são o receio de se sentirem mal e não ter ninguém para pedir socorro (50%), não ter companhia para conversar (48%), medo de sofrer algum tipo de violência, como ter a casa assaltada (36%) e não poder contar com ninguém para dividir as despesas domésticas (23%).

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