sábado, 21 de janeiro de 2017

SPC Brasil/CNDL: Metade dos brasileiros não faz controle do orçamento pessoal, mostra pesquisa

Foto: Reprodução
A pesquisa anual de Educação Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) procurou entender como o consumidor brasileiro se relaciona com o consumo e compromissos financeiros, além de identificar os fatores que impossibilitam a gestão adequada do seu dinheiro no dia a dia.
Os dados revelam que muitas pessoas entendem a importância de certas práticas financeiras adequadas, mas nem sempre as inserem em sua rotina diária e que apenas metade dos entrevistados (51%) afirma fazer um controle sistemático do orçamento, esclarece informe enviado pela assessoria de comunicação do SPC Brasil/CNDL.
A forma mais usual entre os entrevistados de controlar suas finanças é fazer anotações em caderno ou agenda (32%, aumentando para 41% entre as mulheres); uma planilha no computador (15%) e aplicativo no celular (4%).
Praticamente seis em cada dez entrevistados têm alguma dificuldade para fazer o controle dos ganhos e gastos mensais (58%), sendo que a maior delas é reunir todas as informações e recordar de todos os pagamentos (20%).
A pesquisa mostra que os gastos fundamentais com mantimentos, higiene, água e luz são aqueles mais registrados dentre os entrevistados que disseram fazer algum controle financeiro (95%), seguidos pelos gastos extras necessários (77%), rendimentos (76%), gastos supérfluos (69%) e reserva financeira (59%).
Em contrapartida, 48% não faz um controle efetivo de seus ganhos e gastos, já que 27% afirmam fazer de cabeça, 19% não têm nenhum registro ou controle e 2% dizem que outra pessoa faz por eles.
A maior barreira enfrentada para não fazer o controle é a falta de hábito (45%), seguida pelo fato de não terem uma renda mensal fixa (19%).
A pesquisa procurou avaliar o grau de educação financeira dos brasileiros e entender como o consumidor se relaciona com o dinheiro. 
Foram entrevistados 606 consumidores com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras.
A margem de erro no geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas.

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