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A
pesquisa anual de Educação Financeira
do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) procurou entender como o consumidor brasileiro se
relaciona com o consumo e compromissos financeiros, além de identificar os
fatores que impossibilitam a gestão adequada do seu dinheiro no dia a dia.
Os
dados revelam que muitas pessoas entendem a importância de certas práticas
financeiras adequadas, mas nem sempre as inserem em sua rotina diária e que
apenas metade dos entrevistados (51%) afirma fazer um controle sistemático do
orçamento, esclarece informe enviado pela assessoria de comunicação do SPC
Brasil/CNDL.
A
forma mais usual entre os entrevistados de controlar suas finanças é fazer
anotações em caderno ou agenda (32%, aumentando para 41% entre as mulheres);
uma planilha no computador (15%) e aplicativo no celular (4%).
Praticamente
seis em cada dez entrevistados têm alguma dificuldade para fazer o controle dos
ganhos e gastos mensais (58%), sendo que a maior delas é reunir todas as
informações e recordar de todos os pagamentos (20%).
A
pesquisa mostra que os gastos fundamentais com mantimentos, higiene, água e luz
são aqueles mais registrados dentre os entrevistados que disseram fazer algum
controle financeiro (95%), seguidos pelos gastos extras necessários (77%),
rendimentos (76%), gastos supérfluos (69%) e reserva financeira (59%).
Em
contrapartida, 48% não faz um controle efetivo de seus ganhos e gastos, já que
27% afirmam fazer de cabeça, 19% não têm nenhum registro ou controle e 2% dizem
que outra pessoa faz por eles.
A
maior barreira enfrentada para não fazer o controle é a falta de hábito (45%),
seguida pelo fato de não terem uma renda mensal fixa (19%).
A
pesquisa procurou avaliar o grau de educação financeira dos brasileiros e
entender como o consumidor se relaciona com o dinheiro.
Foram entrevistados 606
consumidores com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os gêneros e de todas as
classes sociais nas 27 capitais brasileiras.
A
margem de erro no geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de
confiança a 95%.
Baixe
a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas.
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