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| Foto: João Gilberto/Assecom ALRN |
É
preciso mais entrosamento da Justiça e do Ministério Público na gestão do
sistema penitenciário do Estado.
Isso
foi o que ficou constatado na reunião da Comissão Especial Visando a Elaboração
de Estudos e Ações para o Enfrentamento da Crise no Sistema de Segurança
Pública e Defesa Social, que ouviu na manhã desta segunda-feira (26) o juiz de Execuções
Penais Henrique Baltazar e a promotora pública Luciana Andrade D´Assunção,
coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias Criminais, do Ministério Público
do RN.
“A reunião foi muito participativa com
riquezas de detalhes e sugestões. Ficou constatado pelos depoimentos dos
convidados que é preciso melhorar o entrosamento do Ministério Público e da
Justiça com o Executivo no trabalho de enfrentamento do crime organizado. Esta
comissão tem essa capacidade de articulação e vai colocar no relatório final a
necessidade de se buscar um melhor relacionamento para fortalecer o combate ao
crime organizado no Estado”, disse o deputado Hermano Morais (PMDB), que é
presidente da Comissão.
A
notícia é procedente da assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa do
RN, em Natal.
De
acordo com o juiz Henrique Baltazar, o Estado demorou a se conscientizar do
problema que foi gerado pelo crime organizado, mas do ano passado para cá
reconheceu que é preciso agir. "Existem as facções que podem ser vencidas.
No
entanto, hoje o Estado ainda está perdendo porque não está agindo como deveria.
Nós temos dificuldades em ser ouvidos e escutados efetivamente”, afirmou o
Juiz.
Segundo
Henrique Baltazar, o Estado precisa criar uma Corregedoria do Sistema e
construir 12 presídios entre regionais, um de segurança máxima, com capacidade
para 80 presos, um presídio para servidores públicos, do Executivo, Judiciário,
polícias militar e civil e advogados e Ministério Público e mais as APACS.
A
Promotora Luciana D’Assunção disse que “é
preciso sistematizar o setor penitenciário. É necessário um planejamento no
sistema. Hoje se gerencia o caos. Os presos estão acostumados a motins e não
sofrem nenhuma penalidade”.
Participaram
da reunião os deputados Hermano Morais, Cristiane Dantas (PCdoB) e o
coordenador da Polícia Legislativa, coronel Francisco Araújo.


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