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| Foto: Reprodução |
Uma
nova realidade sociopolítica surgiu nas eleições de 2016 no RN: dos atuais 122
prefeitos com direito a disputar a reeleição, como permitido pela legislação
eleitoral, 26 abdicaram da disputa e não estão concorrendo ao pleito.
“A atual realidade, inédita no estado, mostra
o desestimulo dos prefeitos pela reeleição. As dificuldades em gerir os
municípios no atual momento de crise financeira, com poucas receitas e
comprometimento aos pagamentos a servidores e fornecedores, é o principal fator
que tem desmotivado os gestores”, é o que destaca redação elaborada pela
assessoria de imprensa da Federação dos Municípios do RN (Femurn), distribuída nesta
segunda-feira (26) aos órgãos de comunicação potiguares, que promoveu o
levantamento divulgado neste dia.
O
estado ainda conta com 45 prefeitos que
não têm direito à reeleição no dia 02 de outubro.
De
acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em todo o país, há
4.024 municípios com prefeitos aptos à reeleição, dos quais 1.830 abriram mão
da reeleição.
O
número também é inédito no Brasil.
A
Femurn ressalta ainda que “ao longo de
2016, os municípios do Rio Grande do Norte sofreram com atrasos do repasse do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços [ICMS], por
parte do Governo do Estado. Neste ano também houve o recorde negativo de
cidades com o Fundo de Participação dos Municípios [FPM], que ficou com saldo
zerado para 59 cidades, na primeira parcela dos meses de julho e setembro”.
Conforme
a lista produzida pela Federação, os municípios onde os prefeitos têm direito à
reeleição e abriram mão são os seguintes: Angicos, Baraúna, Boa Saúde, Bodó,
Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Cruzeta, Doutor Severiano, Espírito Santo,
Jandaíra, João Dias, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa D’Anta, Macau, Monte das
Gameleiras, Mossoró, Nísia Floresta, São Miguel do Gostoso, São Pedro, São
Tomé, São Vicente, Sítio Novo, Tangará, Tenente Laurentino Cruz e Vera Cruz.


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