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| Foto: Demis roussos/Assessoria |
O
Governo do Estado se reuniu na manhã desta terça-feira (30), na Procuradoria
Geral de Justiça com representantes do Ministério Público do RN, Tribunal de
Justiça do RN e outras instituições para debater propostas para o sistema
prisional potiguar.
Um
dos temas foi o empréstimo de R$ 20 milhões do judiciário estadual para o Fundo
Penitenciário do Estado do RN (Funpern), adianta informação da assessoria de imprensa do Governo,
em Natal.
O
valor está sendo destinado para a construção de um novo presídio com 600 vagas
no município de Afonso Bezerra, região Central potiguar.
A
proposta sugerida pelo MPRN ao Governo do Estado foi utilizar esse recurso para
a construção de unidades prisionais de menor porte em diversas cidades.
“O governo entende que é necessária a união
de forças para melhorar o sistema penitenciário. Recebemos a sugestão do
Ministério Público sobre a regionalização das unidades prisionais e entendemos
que o método é eficiente para o controle dos apenados. Porém, esses recursos do
Tribunal de Justiça tem a previsão legal e destinação para a nova
penitenciária. O poder executivo vai tentar viabilizar outros recursos para
atender a proposta”, explicou a secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana
Mendes Cunha.
Outro
ponto debatido entre as instituições foi a aplicação do Fundo Penitenciário.
“É importante saber onde as multas estão
sendo depositadas e acelerar a execução dos pagamentos das multas aplicadas aos
condenados”, completou a secretária-chefe.
De
acordo com Tatiana Mendes Cunha, o governo ainda se comprometeu em agilizar a
tramitação do Projeto de Lei que prevê a liberação de recursos existentes em
outros Fundos em favor da recuperação do sistema prisional.
Participaram
da reunião os secretários estaduais da Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino;
da Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa; o adjunto da Segurança
Pública e Defesa Social, Caio Bezerra; o comandante geral da Polícia Militar,
Dancleiton Leite; o delegado geral da Polícia Civil, José Claiton de Souza;
além do procurador geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira Sobrinho; o juiz de
Execuções Penais, Henrique Baltazar; a coordenadora da Pastoral Carcerária,
Guiomar Veras; e, promotores do MPRN.


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