Foto: Assessoria |
Durante
uma audiência conjunta da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com
Deficiência e da Comissão de Seguridade Social e Família, que discutiu na
quarta-feira (11) a redução na idade em que a pessoa com deficiência é
considerada idosa, a deputada federal Zenaide Maia (PR) se manifestou contra e
questionou o descaso das políticas públicas a favor dos deficientes.
O
ponto central do debate foi se uma idade fixa deve ser determinada para a
pessoa com deficiência ser considerada idosa ou se cada pessoa deve ter essa
idade estipulada, com base em critérios individuais e socioambientais.
Sobre
a questão “idade fixa”, a doutora em medicina e coordenadora científica do
Instituto APAE de SP, Laura Guilhoto, explicou que a Associação Americana de
Deficiência Intelectual, entidade dos Estados Unidos que realiza estudos
constantes sobre a condição da deficiência, preconiza que 55 anos é a idade
para ser considerado idoso dentro da realidade norte-americana.
A
deputada Zenaide Maia defende que uma idade específica também seja estabelecida
no Brasil, destaca informação de sua assessoria, na Câmara Federal.
Sobre
a possibilidade de avaliações para constatar as idades dos deficientes, a
deputada foi enfática.
“Realizar avaliações é colocar uma
dificuldade a mais para pessoas deficientes. Não devemos ser mais rigorosos e
estabelecer uma avaliação, se as pessoas sem deficiência são consideradas
idosas aos 60 anos sem passar por avaliação”, argumenta Zenaide Maia.
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