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| Foto: Reprodução |
Através
de sua assessoria de comunicação, em Natal, o governo do estado está distribuindo
aos órgãos de imprensa de todo o estado uma Nota de Esclarecimento que se
refere à paralisação grevista da Universidade do Estado do RN (UERN).
Leia
abaixo:
O Governo do Estado
do RN dirige-se à população, e em especial aos alunos, professores e servidores
técnicos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), para prestar
os seguintes esclarecimentos a respeito da paralisação dos serviços da
instituição:
1 – Desde o início
do ano, o governador Robinson Faria e secretários receberam os representantes
da Universidade por catorze vezes, para ouvir e encaminhar os pleitos da
instituição, entre eles o de reajuste salarial para os professores e técnicos
administrativos, recebido mesmo diante do grave momento de crise econômica em
todo o país. De janeiro para cá, foram seis audiências dos representantes da
UERN diretamente com o governador e oito audiências com a secretária-chefe do
Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, em um claro sinal de diálogo aberto e
permanente com a instituição;
2 – Apesar da
exposição do governo a respeito das sérias dificuldades financeiras enfrentadas
e do encaminhamento dos pleitos para a avaliação da área jurídica, os
professores optaram por deflagrar a greve em 25 de maio deste ano. No dia 29 de
maio, o Governo divulgou nota esclarecendo que aguardava os pareceres técnicos
para a aferição da viabilidade do reajuste. No entanto, foi confirmado o
impedimento para a concessão do aumento em função de o Estado encontrar-se
acima do Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, e não poder
reajustar despesas com pessoal, sob pena de incidir em ato de improbidade administrativa;
3 – Mesmo com o
primeiro parecer negativo, está sendo buscado um novo entendimento, que não
implique em aumento de despesas com a folha de pessoal. Ou seja, a negociação
permanece, respeitando os trâmites necessários. Não há fechamento do diálogo
nem necessidade de pressão do movimento paredista para que haja prosseguimento
na análise;
4 – Ao longo dos
quatro meses pelos quais se estende a greve, o governo vem respeitando os
repasses mensais para o custeio da universidade e o pagamento dos salários de
professores e servidores, que já somam o montante de R$ 58,8 milhões somente
entre junho e setembro, período em que a universidade permaneceu em
paralisação. Deste montante, R$ 56,6 milhões foram gastos com folha de pessoal;
5 - Importante ressaltar
que diferentemente de outros órgãos do Governo, a UERN não sofreu qualquer
contingenciamento orçamentário. No entanto, os valores que deveriam estar
custeando o estudo e aprendizado de cerca de 15 mil estudantes vêm sendo pagos
sem o devido retorno com a prestação dos serviços.
O Governo do Estado
se solidariza com os alunos da instituição e renova o apelo aos professores e
servidores da UERN para que retornem ao trabalho, evitando o prolongamento de
uma greve que soma prejuízos irreparáveis não somente aos estudantes, mas a
toda a sociedade. Que prevaleça o sentimento de união e responsabilidade. É
preciso garantir o retorno ao aprendizado dos milhares de estudantes e a
preservação da UERN, um patrimônio do povo potiguar.


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