Segundo
dados do Cadastrado Nacional de Adoção (CNA), órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dos 33.596 pretendentes
registrados, apenas 2.617 aceitam adotar um filho com problemas de saúde ou
deficiência, ou seja, cerca de 7,7%.
Segunda-feira
próxima (25), é a data em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, e as
estatísticas divulgadas pelo CNA permitem refletir sobre os desafios de se
adotar no Brasil, principalmente no que diz respeito à inclusão de menores de
idade com alguma necessidade especial no âmbito familiar, que hoje representam
22,31% (1.259) da fila de espera.
“Muitas crianças e jovens acabam ficando
invisíveis na lista de adoção por conta de suas necessidades especiais e têm
pouca esperança de ganharem uma família”, comenta o assistente social
Anderson Almeida, da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa
com Deficiência Visual.
A
informação é de Henrique Malveis, da Tecla
Consultoria em Comunicação, na cidade de SP.
Uma
das medidas implementadas pelo Governo para aproximar os dois grupos foi a
aprovação da Lei nº 12.955/14, que estabelece prioridade de tramitação judicial
aos processos de adoção envolvendo crianças ou adolescentes com deficiência ou
doença crônica.
“Em muitos casos, a falta de informação e as
barreiras atitudinais são obstáculos que afastam os casais de adotar”,
finaliza Anderson Almeida.


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