Em
meio aos preparativos para começar as atividades de 2015, o núcleo da
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em Assú, recebeu nestes
primeiros dias de fevereiro uma notícia um tanto quanto desagradável.
A
direção da entidade filantrópica foi surpreendida com o recebimento de uma
correspondência da presidência do Instituto de Previdência dos Servidores do RN
(IPERN), dando prazo de 15 dias para que se pronuncie sobre a proposta de
pagamento de aluguel da estrutura, que pertence ao órgão estadual, onde a APAE
está assentada ou, caso contrário, sua devolução.
O
fato foi comentado nesta sexta-feira (13) por integrantes da direção da APAE em
participação no programa Panorama do Vale,
da Rádio Princesa do Vale.
Segundo
Radimack Freire, da diretoria da Associação, a perspectiva de ter que pagar
aluguel do prédio cria uma grande incerteza em torno da manutenção do trabalho
socioassistencial da organização e que atende um contingente de mais de 150 crianças portadoras de necessidades especiais.
Ele
lembrou que a APAE sobrevive através do trabalho voluntário de seus abnegados
colaboradores e não possui qualquer espécie de fonte de receita própria.
Radimack
Freire chegou a dizer que, se for para arcar com o ônus da locação do espaço
físico pertencente ao IPERN a APAE se inviabiliza.
Por
fim o dirigente explicou que toda a realidade da Associação está sendo relatada
à presidência do Instituto e ao governador Robinson Faria (PSD) num expediente
que será remetido após o carnaval.
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