domingo, 8 de setembro de 2013

Petrobras: Trabalhador cobra indenização por horas-extras e assédio moral

Seguiu para a etapa de coleta de depoimentos o processo de um trabalhador que pleiteia na Justiça a reintegração à função de Técnico de Operações, além de indenização da Petrobrás por assédio moral e pelo não pagamento de horas-extras.
O prosseguimento da Audiência aconteceu na última terça-feira (03), na Vara do Trabalho, em Mossoró, segundo informação do Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro).
Os diretores do sindicato, Pedro Idalino e Márcio Azevedo, depuseram como testemunhas de defesa e reforçaram as denúncias do reclamante, que alega não ter recebido os valores adicionais e, também, ter sido perseguido por reivindicá-los judicialmente.
Por isso, o trabalhador foi orientado a acrescentar o assédio moral às acusações contra a Petrobrás.
Segundo o petroleiro reclamante, logo depois de tomarem conhecimento de sua demanda na justiça, os dirigentes da Companhia o remanejaram, juntamente com outros colegas, em igual situação, para funções administrativas na Base-34.
Comprovada por laudo médico, a depressão foi apenas uma das várias consequências oriundas dos prejuízos decorrentes da nova realidade.
Em uma tentativa de acordo, a Petrobrás chegou a propor que o petroleiro voltasse à posição e regime de origem (que exercia há 30 anos), porém, no Amazonas (Urucu).
A proposta foi negada, considerando que a decisão de morar naquele Estado culminaria na transferência da família e na segregação, devido à locação da nova função.
O caso está sendo analisado pela juíza do Trabalho substituta da 2ª Vara, Nágiala Nogueira Gomes.

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