Seguiu
para a etapa de coleta de depoimentos o processo de um trabalhador que pleiteia
na Justiça a reintegração à função de Técnico de Operações, além de indenização
da Petrobrás por assédio moral e pelo não pagamento de horas-extras.
O
prosseguimento da Audiência aconteceu na última terça-feira (03), na Vara do
Trabalho, em Mossoró, segundo informação do Sindicato dos Petroleiros do RN
(Sindipetro).
Os
diretores do sindicato, Pedro Idalino e Márcio Azevedo, depuseram como
testemunhas de defesa e reforçaram as denúncias do reclamante, que alega não
ter recebido os valores adicionais e, também, ter sido perseguido por
reivindicá-los judicialmente.
Por
isso, o trabalhador foi orientado a acrescentar o assédio moral às acusações
contra a Petrobrás.
Segundo
o petroleiro reclamante, logo depois de tomarem conhecimento de sua demanda na
justiça, os dirigentes da Companhia o remanejaram, juntamente com outros
colegas, em igual situação, para funções administrativas na Base-34.
Comprovada
por laudo médico, a depressão foi apenas uma das várias consequências oriundas
dos prejuízos decorrentes da nova realidade.
Em
uma tentativa de acordo, a Petrobrás chegou a propor que o petroleiro voltasse
à posição e regime de origem (que exercia há 30 anos), porém, no Amazonas
(Urucu).
A
proposta foi negada, considerando que a decisão de morar naquele Estado
culminaria na transferência da família e na segregação, devido à locação da
nova função.
O
caso está sendo analisado pela juíza do Trabalho substituta da 2ª Vara, Nágiala
Nogueira Gomes.
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