sábado, 1 de junho de 2013

Cimi: MS tem a situação mais grave de conflitos de áreas indígenas

Há no Brasil pelo menos 55 terras reivindicadas por povos indígenas em que são reais os riscos de conflitos com produtores rurais, madeireiros, garimpeiros e outros grupos.
Os números são de um levantamento feito pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a pedido do jornal O Globo.
O Cimi considerou um grupo de 96 áreas em que o processo de demarcação está em etapas intermediárias. 
São as que costumam concentrar os problemas mais graves, como ocorreu em Mato Grosso do Sul.
A reportagem é de André de Souza e publicada pelo jornal O Globo deste sábado (1º).
Segundo o Cimi, 1.041 áreas pertencem ou são reivindicadas pelos povos indígenas.
Delas, 359 estão registradas em cartório e não há nenhuma pendência jurídica, o que não significa que todos os não indígenas já deixaram os locais.
Outras 45 terras já foram homologadas pela Presidência da República, faltando apenas o registro.
Nas etapas intermediárias de demarcação, há 64 terras declaradas pelo Ministro da Justiça como de uso exclusivo dos indígenas.
Outras 32 já foram delimitadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que deu parecer apontando ocupação tradicional indígena, mas ainda estão em análise pelo Ministério da Justiça.
São nessas 96 terras que se concentram os conflitos entre índios e não índios, segundo o Cimi. 

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