Para
ser aceito no "mundo paralelo" do grupo Jesus A Verdade que Marca, é preciso, segundo a polícia e
ex-integrantes, doar casa, carro e os demais bens para os líderes e obedecê-los
cegamente.
As
regras incluem a proibição do marido dormir com a mulher, o confinamento em
fazendas e alojamentos e o veto a TV e internet.
A
reportagem é de Artur Rodrigues e Marcio Fernandes e foi publicada hoje (28) pelo
jornal O Estado de São Paulo.
Durante
a Operação Canaã, deflagrada pela Polícia Federal terça-feira última, dois
líderes da seita – cujos nomes não foram revelados – acabaram presos por
apropriação indébita ao serem flagrados com cartões do programa Bolsa-Família
de integrantes do grupo.
Para
a PF, o discurso religioso é um atrativo para cooptar mão de obra escrava.
O
advogado do grupo, Leonardo Carvalho de Campos, argumenta que as fazendas nas
cidades de Minduri, São Vicente de Minas, Madre de Deus e Andrelândia são
apenas associações de agricultura comunitária.

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