domingo, 28 de abril de 2013

Seita com seis mil adeptos cai na mira da Polícia Federal

Uma seita que arrebanha integrantes em São Paulo para trabalhar sem salário em fazendas e indústrias no interior de Minas Gerais já reúne cerca de seis mil pessoas.
Para ser aceito no "mundo paralelo" do grupo Jesus A Verdade que Marca, é preciso, segundo a polícia e ex-integrantes, doar casa, carro e os demais bens para os líderes e obedecê-los cegamente.
As regras incluem a proibição do marido dormir com a mulher, o confinamento em fazendas e alojamentos e o veto a TV e internet.
A reportagem é de Artur Rodrigues e Marcio Fernandes e foi publicada hoje (28) pelo jornal O Estado de São Paulo.
Durante a Operação Canaã, deflagrada pela Polícia Federal terça-feira última, dois líderes da seita – cujos nomes não foram revelados – acabaram presos por apropriação indébita ao serem flagrados com cartões do programa Bolsa-Família de integrantes do grupo.
Para a PF, o discurso religioso é um atrativo para cooptar mão de obra escrava.
O advogado do grupo, Leonardo Carvalho de Campos, argumenta que as fazendas nas cidades de Minduri, São Vicente de Minas, Madre de Deus e Andrelândia são apenas associações de agricultura comunitária.

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