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| Henrique Eduardo Alves |
A
disputa envolve as ações do Departamento Nacional de Obras contra as Secas
(Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba (Codevasf), os dois principais órgãos do Governo Federal que atuam
nessa área e que têm orçamentos bilionários para 2013.
O
Dnocs dispõe de R$ 1,1 bilhão; a Codevasf, de R$ 1,5 bilhão.
A
reportagem é de João Domingos e Eduardo Bresciani e publicada pelo jornal O Estado de São Paulo neste domingo
(28).
O
Dnocs vive um momento de sucateamento e esvaziamento político, o que alimenta
entre os partidos que têm cargos no órgão o temor por sua extinção ou absorção
pela Codevasf. As ações contra a seca têm forte impacto eleitoral e a
utilização dos recursos mobiliza os políticos da região.
O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é o principal
interessado em conter o esvaziamento do Dnocs.
Ele
é o padrinho do atual presidente, Emerson Fernandes, e tem usado a importância
do cargo que ocupa para cobrar do governo federal o fortalecimento da
autarquia.
Alves
já cobrou dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e Miriam
Belchior (Planejamento) um compromisso de que o departamento não será fechado
nem transferido para Brasília, como defendem alguns técnicos.
A
sede fica em Fortaleza (CE).

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