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| Imagem: Assessoria/ALRN |
A
estimativa é do presidente da Associação de Academias do RN, José Mário Novaes
da Silva, que participou nesta segunda-feira (25) da reunião da Comissão de Enfrentamento
ao Coronavírus da Assembleia Legislativa do RN (ALRN), que se reuniu por
webconferência.
Ele
disse que o setor está há 67 dias em lockdown
financeiro, sem entrar nenhum recurso.
Adiantou
que são 1.160 academias registradas, 10% dessas de grande porte, o restante é
médio e pequeno porte, que vivem situação dramática, que não tinham fluxo de
caixa.
O
empresário disse que apresentou um plano de retomada para as academias ao
governo do Estado, dentro de um projeto mais amplo idealizado pela Federação
das Indústrias do Estado do RN (FIERN), que envolveu todas as atividades
econômicas.
Frisou
que o Governo do Estado aceitou, mas não deu previsão e a categoria está vivendo
um drama, retrata texto elaborado pela assessoria de comunicação social da
ALRN.
José
Mário relatou que muitos dos professores de academia são de origem humilde e
que estão na dependência do auxílio emergencial pago pelo governo federal de R$
600,00.
Na
proposta apresentada pelas academias ao Governo do Estado foram incluídos 31 itens
em comum acordo com a FIERN.
Entre
as medidas, os empresários do setor propõem limitar a quantidade de alunos por
horário dentro das academias, definir horários de fechamento durante o dia para
a completa limpeza do local, limitação de uma hora para a permanência dos
alunos, proibição de espaços de convivência e a disponibilização de álcool em
gel de forma permanente.
José
Mário cobrou do Governo do Estado a definição de uma data para que a atividade
possa se planejar e sugeriu que a reabertura aconteça no dia 1º de julho.
E
mesmo assim, destacou, sua previsão é que mais de 200 academias vão fechar as
portas, porque não conseguiram renegociar aluguel, precisaram vender
equipamentos, não tem fluxo de caixa nem para devolver o dinheiro dos alunos
que cancelam as matrículas.


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