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Aprovado
pela Câmara dos Deputados em 12 de setembro, o Projeto de Lei, que dispõe sobre
serviços de Psicologia e de Serviço Social nas Redes Públicas de Educação
Básica, “é importante instrumento para
prevenção da violência nas escolas, na atuação nas relações escolares, apoio ao
trabalho dos docentes, entre outros”, descreve informação da assessoria de
imprensa da entidade.
Leia
abaixo:
No último dia 09
de outubro, foi publicado – no Diário Oficial da União – o veto do Presidente Jair
Bolsonaro ao Projeto de Lei n. 3688/2000, aprovado pela Câmara Federal em 12 de
setembro, que dispõe sobre serviços de assistentes sociais e psicólogas nas
Redes Públicas de Educação Básica de ensino em todo o país. A inserção do
Serviço Social e da Psicologia na educação significa um avanço para a política
brasileira de educação, visto que as equipes multiprofissionais contribuem para
o atendimento integral e de qualidade no processo de ensino-aprendizagem.
Embora reconheçamos que estamos vivendo uma conjuntura complexa e com muitas
adversidades, a integração de assistentes sociais e psicólogas nas escolas não
pode ser vista como um dispêndio de gastos, mas sim, como investimento público
na educação, na perspectiva da garantia de direitos sociais, como direito do
cidadão e obrigação do Estado. Além disso, a incidência do quadro de
adoecimento dos professores, aumento das taxas de suicídio entre os jovens,
situações relacionadas à sexualidade, baixo rendimento escolar, diversas
expressões da violência, desigualdades de gênero, etnia e territorial, geram um
custo para o Estado e um dano social irreparável. Nesse sentido, compreendemos
que o acúmulo teórico, técnico, ético e político do Serviço Social e da
Psicologia devem contribuir para o fortalecimento da educação pública. Dito
isto, sabemos que o veto da Presidência da República ao Projeto ainda pode ser
retificado pelo Congresso Nacional. Por isso, dirigimo-nos aos senhores
deputados e à senhora deputada da bancada federal do RN, no intuito de defender
a derrubada do veto ao PL 3688/2000. Este pleito, do qual nós assistentes
sociais e psicólogas de todo o Brasil somos porta-vozes, não é apenas nosso,
mas sim de toda a população usuária da educação pública deste país, que não por
acaso, é também a que mais sofre com as expressões da desigualdade social.
Derrubar este veto é fortalecer a relação da escola com a família e com a
comunidade, fortalecendo a interface com as demais políticas públicas e
aprimorando as condições para o direito à educação. Com o exposto acima, o
CRESS/RN e o CRP/RN reafirmamos a posição contrária ao veto presidencial e nos
colocamos, mais uma vez, em mobilização pela derrubada do veto, em defesa da
educação e das contribuições do Serviço Social e da Psicologia na área.
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