Imagem: Eduardo Maia/Assessoria |
“Nós convidamos o
presidente da Caern para que ele explicasse qual é o modelo de abertura de
capital a ser utilizado. Havia a dúvida se essa operação seria um passo para a
privatização. O tema foi muito bem explicado pelo dirigente da Companhia, que
inclusive descartou o aumento de tarifas com a pretendida abertura de capital.
Isso deixou a gente mais tranquilo”, afirmou o deputado Ubaldo Fernandes,
após as explicações.
De
acordo com Roberto Linhares, a abertura do capital vai dar condições de
investimentos à Caern com recursos próprios para levar mais saneamento para a
população potiguar.
“Para se ter uma ideia, 34 municípios do Alto
Oeste estão em situação precárias de abastecimento de água. São 105 mil pessoas
na região que não têm água e a Companhia não dispõe de recursos suficientes
para novos investimentos continuação das obras que não foram concluídas. Em 50
anos, a Caern acumulou prejuízos no valor de R$ 301 milhões. A abertura de
capital, que no máximo só pode chegar até 49%, vai ser boa para os empregados,
para a companhia e para a população”, disse o diretor.
Ele
explicou ainda que o objetivo da abertura de capital vai possibilitar à
Companhia prestar um bom serviço com eficiência para a população.
O
presidente da Comissão, deputado Sandro Pimentel (PSOL) parabenizou o
presidente da Caern por ter proporcionado a saída da Companhia de um sistema
deficitário para um superavitário, mas que precisava de se aprofundar nos
estudos para ter um melhor conhecimento sobre a abertura do capital.
Participaram
da reunião os deputados Sandro Pimentel, Cristiane Dantas (SDD), Ubaldo
Fernandes e Hermano Morais (sem partido), diz texto produzido pela assessoria
de comunicação social da ALRN, em Natal.
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