quarta-feira, 8 de maio de 2019

Crime: MPRN consegue condenação de padrasto a 81 anos de prisão por abusar de três enteadas

Imagem: Ilustração
O Ministério Público do RN (MPRN) conseguiu garantir na Justiça potiguar a condenação de um padrasto a 81 anos de prisão em regime fechado, denunciado por abusar sexualmente de três enteadas desde a infância delas.
Ele já estava preso preventivamente desde o dia 21 de agosto de 2018, quando foi capturado por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante a operação Sempre Alerta.
O processo é sigiloso e a decisão foi proferida pela 3ª Vara da comarca de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
O caso foi descoberto pelo MPRN graças a uma informação anônima encaminhada ao Disque Denúncia, destaca informação da página virtual do órgão ministerial.
As investigações do Gaeco demonstraram que a proximidade e a intimidade do réu com as meninas foi determinante para favorecer os abusos.
Ele mantinha as vítimas sob ameaças que fizeram com que elas se calassem por anos.
Para a Justiça, as provas produzidas durante o processo demonstram a materialidade e a autoria dos crimes de estupro contra vulnerável contra as três enteadas do criminoso.
Os depoimentos das vítimas demonstram que o réu adotava o mesmo modo de agir.
No início da adolescência delas, por volta de 10 anos, o padrasto passava a acariciá-las e, logo em seguida, praticava conjunção carnal, de forma frequente, aproximadamente uma vez por semana, se revezando entre as vítimas.
Os exames de DNA confirmaram que os filhos das vítimas são filhos do padrasto.
Uma das crianças foi gerada quando a vítima ainda tinha 13 anos de idade.
As outras duas crianças foram geradas quando as demais vítimas tinham 14 anos de idade.
Os depoimentos prestados pelas vítimas, contudo, confirmaram que os abusos iniciaram-se muito antes.
Na decisão, a Justiça destaca que “não há por que duvidar da palavra das vítimas, uma vez que não mostram intenção deliberada de prejudicar o réu e, inclusive, mesmo depois de adultas, por vergonha, relutaram em falar sobre os abusos sofridos”.

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