Imagem: Ilustração |
Ele
já estava preso preventivamente desde o dia 21 de agosto de 2018, quando foi
capturado por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco), durante a operação Sempre
Alerta.
O
processo é sigiloso e a decisão foi proferida pela 3ª Vara da comarca de São
Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
O
caso foi descoberto pelo MPRN graças a uma informação anônima encaminhada ao
Disque Denúncia, destaca informação da página virtual do órgão ministerial.
As
investigações do Gaeco demonstraram que a proximidade e a intimidade do réu com
as meninas foi determinante para favorecer os abusos.
Ele
mantinha as vítimas sob ameaças que fizeram com que elas se calassem por anos.
Para
a Justiça, as provas produzidas durante o processo demonstram a materialidade e
a autoria dos crimes de estupro contra vulnerável contra as três enteadas do
criminoso.
Os
depoimentos das vítimas demonstram que o réu adotava o mesmo modo de agir.
No
início da adolescência delas, por volta de 10 anos, o padrasto passava a
acariciá-las e, logo em seguida, praticava conjunção carnal, de forma
frequente, aproximadamente uma vez por semana, se revezando entre as vítimas.
Os
exames de DNA confirmaram que os filhos das vítimas são filhos do padrasto.
Uma
das crianças foi gerada quando a vítima ainda tinha 13 anos de idade.
As
outras duas crianças foram geradas quando as demais vítimas tinham 14 anos de
idade.
Os
depoimentos prestados pelas vítimas, contudo, confirmaram que os abusos
iniciaram-se muito antes.
Na
decisão, a Justiça destaca que “não há
por que duvidar da palavra das vítimas, uma vez que não mostram intenção deliberada
de prejudicar o réu e, inclusive, mesmo depois de adultas, por vergonha,
relutaram em falar sobre os abusos sofridos”.
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