Imagem: José Bezerra |
O
fato é noticiado através do endereço virtual da Arquidiocese de Natal.
Além
de Dom Jaime Vieira, integram a comissão, a governadora Fátima Bezerra (PT),
outras lideranças políticas, representantes da justiça, Movimento dos Atingidos
pela Barragem de Oiticica (foto), departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS)
e Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) – entidade
ligada à Igreja Católica.
A
intenção do grupo é reivindicar recursos federais para a conclusão da construção
da barragem, situada no município de Jucurutu.
Segundo
o engenheiro agrônomo, José Procópio de Lucena, da equipe do SEAPAC e um dos
articuladores da comissão que vai a Brasília, as empresas envolvidas com a
construção do complexo de Oiticica estão sem condições financeiras para
pagamento de pessoal, fornecedores e manutenção de equipamentos.
Por
isso, reduziram o ritmo de trabalho, até o resultado destas reuniões que vão
acontecer nestes dias 10 e 11 de abril, na capital federal.
Procópio
Lucena disse que, diante deste contexto, é necessário diálogo com os governos
federal e estadual, bancada federal, agentes públicos e do desenvolvimento
nacional e estadual, justiça, organizações da sociedade civil, que lutam em
defesa dos direitos dos atingidos para encontrarem, de comum acordo, uma
solução para a continuidade do complexo Barragem de Oiticica, tendo em vista as
inúmeras e diversificadas oportunidades deste complexo para conviver com a
semiaridez do Sertão potiguar e promover melhores condições de vida para as populações.
De
acordo com ele, para a execução do Complexo estão sendo investidos R$ 531
milhões, oriundos de recursos federais.
A
contrapartida do estado do RN é de R$ 19 milhões, totalizando em R$ 550 milhões
o valor total da obra.
Disse
que neste momento existe um saldo de empenho em favor do DNOCS para a
construção da barragem no valor de R$ 88 milhões, junto ao Ministério do
Desenvolvimento Regional.
Registrou
que sem empenho ainda efetivado pelo DNOCS, existem R$ 72 milhões disponíveis,
a partir de uma emenda coletiva da bancada federal do RN, na ordem de R$ 40
milhões e mais 32 milhões disponibilizados pela Lei Orçamentária Anual da
União.
Portanto,
completou, não existe falta de orçamento para as atividades do complexo e, sim,
a disponibilidade do financeiro.
Atualmente,
falta construir cerca de 30% da parte física da barragem.
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