quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Dieese: Pagamento do 13º salário injeta R$ 211,2 bilhões na economia, indica projeção

Imagem: Ilustração
O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 211,2 bilhões na economia brasileira até dezembro.
O valor representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, beneficiando cerca de 84,5 milhões de trabalhadores do mercado formal, inclusive aposentados, pensionistas e empregados domésticos.
A informação é veiculada através do pórtico virtual da Agência Brasil EBC.
As estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam um rendimento adicional de R$ 2.320,00, com fonte na relação anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores do mercado formal representam 48,7 milhões, ou 57,6% do total beneficiados pelo pagamento do 13º salário.
Os empregados domésticos são 1,8 milhão, ou 2,2% do total.
Os aposentados e pensionistas representam 34,8 milhões, ou 41,2% do total. Dos R$ 211,2 bilhões pagos, os empregados do mercado formal ficarão com 66%, ou R$ 139,4 bilhões.
Os aposentados e pensionistas receberão R$ 71,8 bilhões, ou 34%.
Os estados da região Sudeste ficarão com 49,1% do pagamento do 13º salário, seguido pelos estados do sul com 16,6%, Nordeste com 16%, Centro-oeste com 8,9% e Norte com 4,7%.
O beneficiário com o maior valor médio (R$ 4.278,00) será pago no DF e o menor no MA (R$ 1.560,00) e PI (R$ 1.585,00).
A maior parcela que será paga aos assalariados do setor de serviços (incluindo administração pública), que receberão R$ 137,1 bilhões, ou 64,1% do total destinado ao mercado formal.
Os empregados da indústria receberão 17,4%, os comerciários 13,3%, enquanto que os da construção civil ficarão com 3,1% e da agropecuária com 2,1%.
O valor médio do 13º salário do setor formal ficará em R$ 2.927,21, sendo que a maior média será paga aos trabalhadores do setor de serviços com valor de R$ 3.338,81 e o menor para os trabalhadores do setor primário da economia, com R$ 1.794,86.
A economia paulista receberá cerca de R$ 60,7 bilhões, ou 28,8% do total do Brasil.
Os beneficiados são estimados em 21,6 milhões, equivalentes a 25,6% do total.

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