quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Fiscalização: Ministério encontra 1.246 trabalhadores em condições análogas às de escravo

Imagem: Ilustração
Os auditores-fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 1.246 pessoas em situações análogas às de escravo entre janeiro e a primeira quinzena de outubro de 2018.
O número já é 93% maior do que o registrado em todo o ano passado (645), cita informação da assessoria de imprensa do organismo federal.
MG foi o estado em que foi encontrado o maior número de trabalhadores em situação análoga à de escravidão (754), seguido do PA (129) e MT (128).
As três atividades que mais registraram casos de trabalho escravo foram a criação de bovinos, o cultivo de café e a produção florestal (plantio de florestas).
Durante as operações, realizadas em 159 estabelecimentos, foram formalizados 651 trabalhadores, emitidas 601 guias de seguro-desemprego e pagos R$ 1,7 milhão em verbas rescisórias aos resgatados.
O meio urbano foi onde os fiscais mais encontraram situações de trabalhadores em situações degradantes (869); no rural foram 377 casos registrados.
As informações sobre o combate ao trabalho análogo constam do Radar do Trabalho Escravo, da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), uma ferramenta de consulta pública aos resultados consolidados da inspeção do trabalho no Brasil, que pode ser acessada pelo endereço eletrônico https://sit.trabalho.gov.br/radar/.
As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas nas unidades do Ministério do Trabalho em todo país e também por meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100).

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