quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Estudo: Especialista aponta que 86,2% dos universitários brasileiros já experimentaram álcool

Imagem: Reprodução
Apagão de memória, acidentes ao volante, coma alcoólico e até mesmo abuso sexual. 
Essas são riscos do uso exagerado do álcool, substância cada vez mais presente na vida dos universitários, de acordo com Ana Regina Noto (foto), professora-doutora da Universidade Federal de SP (Unifesp) e Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (Nepsis).
Durante o 122º Seminário da Campanha Nacional sobre Drogas nas Escolas Superiores, realizado na Universidade Cidade de SP (Unicid) em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Ana Regina apontou que 60,5% dos universitários ingeriram álcool ao menos uma vez no último mês.
Em contrapartida, 21,6% afirmaram ter usado tabaco e 9,1% maconha, diz informação vinda da assessoria de imprensa do CIEE.
Se por um lado o consumo continuado é percebido de modo menos nocivo em relação a outras drogas, pois leva cerca de 10 anos para gerar dependência, por outro, é necessário entender os motivos que levam ao abuso da ingestão de bebida alcoólica para que possa ser oferecido tratamento ideal.
Números mais alarmantes mostram que a faixa etária entre 14 a 34 anos é a que mais consome álcool.
Cerca de 35% dessa população chega a ingerir cinco ou mais doses em uma única ocasião.
O álcool está inserido na sociedade e os primeiros contatos se dão ainda durante a infância. Hoje 12% da população adulta é dependentes de álcool e as pessoas ainda não discutem isso”, afirma Ana Regina.

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