Imagem: Ilustração |
No
recurso, a legenda solicitou a retirada dos R$ 312 mil pagos a uma empresa de
comunicação contratada, com recursos do Fundo Partidário, do total a ser
ressarcido pelo partido, esclarece informação extraída da página virtual do
TSE.
O
ministro Admar Gonzaga afirmou, em voto-vista, que a legenda apresentou as
devidas notas fiscais e relatório resumido dos serviços prestados pela empresa
ao partido.
Ele
lembrou que, pelas exigências do TSE na época, bastava ao MDB ter anexado as
notas fiscais com a discriminação dos serviços contratados, que deveriam
guardar pertinência com as atividades partidárias, para comprovar a sua
efetivação.
Acompanharam
o entendimento de Admar Gonzaga, os ministros Napoleão Nunes Maia, Jorge Mussi
e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.
Admar
Gonzaga afirmou ser incontroverso que o partido incluiu na prestação de contas
o contrato, as notas fiscais e o relatório de atividades da empresa de
comunicação contratada, cumprindo os requisitos legais e jurisprudenciais
estabelecidos pelo TSE para a época.
Já
os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber votaram com o ministro relator
da prestação de contas na ocasião, Luiz Fux, mantendo o gasto feito com a
empresa no total a ser devolvido pelo MDB ao erário.
Os
ministros afirmaram que os documentos anexados pelo partido nas contas de 2011
não foram suficientes para comprovar a efetivação da despesa.
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