Imagem: Ilustração |
A
recomendação assinada pelo procurador da República Felipe Siman (foto), frisa
nota oriunda da assessoria de imprensa da instituição federal, é resultado de
um inquérito civil em andamento e ressalta que uma perícia do MPF constatou
falhas no licenciamento ambiental para a construção do cais.
A
licença foi concedida pelo Idema/RN sem os estudos ambientais necessários para
avaliar os verdadeiros impactos da obra e foi em cima desse licenciamento que a
SPU e a Caixa avaliaram a regularidade do empreendimento.
Vistoria
do próprio Idema/RN, realizada em 22 de março, verificou que, “embora a obra não tivesse iniciado”, a
área já vinha sofrendo intervenção, incluindo escavação na praia, com
utilização de retroescavadeira a apenas 1,30 metro de distância da falésia.
Também
se constatou a presença de 12 estacas de concreto, deixadas aleatoriamente no
local.
A
denúncia ao MPF foi formalizada pela Associação Civil Catavento, que apresentou
abaixo-assinado e levantou questões sobre a possível “inutilidade da obra em grande parte do ano”.
Os
recursos para a construção foram obtidos através de um contrato formalizado em
dezembro de 2015, que previa R$ 487.500,00 em repasses da União.
O
Ministério do Turismo (MTur) já depositou na conta bancária vinculada ao
contrato 50% do valor, contudo, a Caixa Econômica Federal informou que nenhuma
quantia chegou a ser desbloqueada, tendo em vista “a existência de pendências técnicas e documentais a serem solucionadas
pelo município”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário