segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

SPC Brasil/CNDL: Apenas 21% dos brasileiros guardaram dinheiro em dezembro, mostra indicador

Imagem: Ilustração
Segundo dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas dois em cada dez consumidores (21%) guardaram dinheiro em dezembro de 2017.
O relato é prestado pela assessoria de comunicação do SPC Brasil e da CNDL.
A maioria (71%) dos consumidores não conseguiu guardar qualquer quantia.
Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam uma renda muito baixa, o que torna mais difícil ter sobras no fim de cada mês.
Outros 17% disseram não ter qualquer fonte renda e 16% foram surpreendidos por algum imprevisto.
Há ainda 13% de consumidores que disseram não ter controle dos gastos e disciplina para guardar o que recebem de salário.
Apenas um terço dos brasileiros (34%) afirmaram ter o hábito de poupar, sendo que 12% estipulam o valor a ser poupado e 22% guardam o que sobra do orçamento.
Pouco mais da metade (51%) afirmou que não tem o hábito de poupar e que não tem reserva financeira.
Além desses, 7% disseram que não poupam, mas já têm uma quantia reservada.
O indicador ainda revela que metade dos brasileiros que possuem reserva financeira (49%) tiveram de sacar parte dos seus recursos guardados em dezembro.
Os principais motivos foram imprevistos (14%), alguma compra (13%) e pagamento de dívidas (11%).
A pesquisa mostra que proteger-se contra imprevistos é o principal propósito dos brasileiros que tem o hábito de poupar.
Quase quatro em cada dez poupadores (37%) reservaram parte de seus rendimentos para lidar com uma eventual doença ou outros problemas do dia a dia.
Em seguida, aparece o desejo de garantir um futuro melhor para a família (24%), fazer uma viagem (22%) e fazer uma reserva no caso de ficar desempregado (21%).
Em média, o valor poupado em dezembro foi de R$ 571,91.
Considerando os entrevistados que costumam poupar, 57% recorreram a tradicional poupança.
Em seguida, um percentual elevado de 27% disse que costuma deixar o dinheiro em casa e 17% deixam na conta corrente.
Outras opções mais rentáveis de investimentos, porém menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento (9%), previdência privada (8%), tesouro direto (7%), CDBs (5%) e ações (5%).
Para aqueles que mantêm o dinheiro na conta corrente, conta poupança ou em casa, os principais motivos foram o fato de não ter dinheiro suficiente para investir em algumas modalidades, citado por 27%; a liquidez, isto é, facilidade para sacar os recursos (21%); a falta de conhecimento sobre outras possibilidades (19%); o costume com as modalidades tradicionais (14%); a falta de recomendação (14%); e, o receio de perder o dinheiro aplicado (13%).

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