Imagem: Ilustração |
O
relato é prestado pela assessoria de comunicação do SPC Brasil e da CNDL.
A
maioria (71%) dos consumidores não conseguiu guardar qualquer quantia.
Entre
os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam uma renda muito
baixa, o que torna mais difícil ter sobras no fim de cada mês.
Outros
17% disseram não ter qualquer fonte renda e 16% foram surpreendidos por algum
imprevisto.
Há
ainda 13% de consumidores que disseram não ter controle dos gastos e disciplina
para guardar o que recebem de salário.
Apenas
um terço dos brasileiros (34%) afirmaram ter o hábito de poupar, sendo que 12%
estipulam o valor a ser poupado e 22% guardam o que sobra do orçamento.
Pouco
mais da metade (51%) afirmou que não tem o hábito de poupar e que não tem
reserva financeira.
Além
desses, 7% disseram que não poupam, mas já têm uma quantia reservada.
O
indicador ainda revela que metade dos brasileiros que possuem reserva
financeira (49%) tiveram de sacar parte dos seus recursos guardados em
dezembro.
Os
principais motivos foram imprevistos (14%), alguma compra (13%) e pagamento de
dívidas (11%).
A
pesquisa mostra que proteger-se contra imprevistos é o principal propósito dos
brasileiros que tem o hábito de poupar.
Quase
quatro em cada dez poupadores (37%) reservaram parte de seus rendimentos para
lidar com uma eventual doença ou outros problemas do dia a dia.
Em
seguida, aparece o desejo de garantir um futuro melhor para a família (24%),
fazer uma viagem (22%) e fazer uma reserva no caso de ficar desempregado (21%).
Em
média, o valor poupado em dezembro foi de R$ 571,91.
Considerando
os entrevistados que costumam poupar, 57% recorreram a tradicional poupança.
Em
seguida, um percentual elevado de 27% disse que costuma deixar o dinheiro em
casa e 17% deixam na conta corrente.
Outras
opções mais rentáveis de investimentos, porém menos citadas pelos poupadores,
são os fundos de investimento (9%), previdência privada (8%), tesouro direto
(7%), CDBs (5%) e ações (5%).
Para
aqueles que mantêm o dinheiro na conta corrente, conta poupança ou em casa, os
principais motivos foram o fato de não ter dinheiro suficiente para investir em
algumas modalidades, citado por 27%; a liquidez, isto é, facilidade para sacar
os recursos (21%); a falta de conhecimento sobre outras possibilidades (19%); o
costume com as modalidades tradicionais (14%); a falta de recomendação (14%); e,
o receio de perder o dinheiro aplicado (13%).
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