Imagem: Ilustração |
O
Brasil atingiu, no ano passado, um recorde do qual não pode se orgulhar.
A
cada 19 horas, uma pessoa foi morta exclusivamente por ser da comunidade LGBT,
ou seja, lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual.
Ao
todo, foram 445 mortes, de acordo com o levantamento feito pelo Grupo Gay da BA.
2017
foi o ano em que mais se matou LGBTs no Brasil, em 38 anos de pesquisa, destaca
informação de Tácido Rodrigues, repórter da Agência
do Rádio.
O
número de vítimas de lesbofobia, homofobia e transfobia aumentou 30%, de 2016
para o ano passado.
Na
comparação com 2007, em dez anos, o número de mortes triplicou.
Em
mais da metade dos casos, os crimes ocorrem em vias públicas.
A
pesquisa, realizada pelo Grupo Gay da BA, se baseia principalmente em
informações veiculadas pelos meios de comunicação.
O
grupo avalia que o número de vítimas pode ser ainda maior, porque, muitas vezes,
os casos não são noticiados.
Em
números absolutos, o estado de SP é onde mais se mata LGBTs, seguido de MG e BA.
Já
em relação ao número total de habitantes, a região Norte é a mais perigosa, com
3,23 LGBTs mortos para cada um milhão de habitantes.
Depois
aparecem o Centro-Oeste e o Nordeste.
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