domingo, 21 de janeiro de 2018

Estatística: Brasil registrou morte de uma pessoa LGBT a cada 19 horas no ano passado

Imagem: Ilustração
O Brasil atingiu, no ano passado, um recorde do qual não pode se orgulhar.
A cada 19 horas, uma pessoa foi morta exclusivamente por ser da comunidade LGBT, ou seja, lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual.
Ao todo, foram 445 mortes, de acordo com o levantamento feito pelo Grupo Gay da BA.
2017 foi o ano em que mais se matou LGBTs no Brasil, em 38 anos de pesquisa, destaca informação de Tácido Rodrigues, repórter da Agência do Rádio.
O número de vítimas de lesbofobia, homofobia e transfobia aumentou 30%, de 2016 para o ano passado.
Na comparação com 2007, em dez anos, o número de mortes triplicou.
Em mais da metade dos casos, os crimes ocorrem em vias públicas.
A pesquisa, realizada pelo Grupo Gay da BA, se baseia principalmente em informações veiculadas pelos meios de comunicação.
O grupo avalia que o número de vítimas pode ser ainda maior, porque, muitas vezes, os casos não são noticiados.
Em números absolutos, o estado de SP é onde mais se mata LGBTs, seguido de MG e BA.
Já em relação ao número total de habitantes, a região Norte é a mais perigosa, com 3,23 LGBTs mortos para cada um milhão de habitantes.
Depois aparecem o Centro-Oeste e o Nordeste.

 

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