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| Imagem: Ilustração |
Segundo
dados apurados pelo Indicador mensal de Reserva Financeira do Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL), apenas dois em cada dez (22%) consumidores puderam guardar
dinheiro no último mês de outubro.
A
maioria (73%) dos consumidores não conseguiu guardar qualquer quantia, enquanto
5% não souberam ou preferiram não responder, destaca informação da assessoria
de imprensa.
Dados
detalhados do indicador por nível de renda revelam que, nas classes C, D e E,
há uma proporção ainda maior de brasileiros que deixaram de poupar em outubro.
Oito
em cada dez (78%) pessoas que se enquadram nessa faixa de renda não conseguiram
poupar ao menos parte de seus salários.
Já
nas classes A e B, o percentual de não poupadores diminui para 58% da amostra,
mas ainda assim revela que o hábito de poupar não é maioria nem mesmo entre a
população de mais alta renda.
Entre
os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 48% justificam uma renda muito
baixa, o que torna mais difícil ter sobras no fim de cada mês.
Outros
15% disseram não ter qualquer fonte renda e 14% foram surpreendidos por algum
imprevisto financeiro.
Há
ainda 13% de consumidores que disseram não ter disciplina para guardar o que
recebem de salário.
Outro
dado é que metade (50%) dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram
de sacar parte dos seus recursos guardados no último mês de outubro.
O
destino dessa quantia foi, principalmente, o pagamento de dívidas (11%),
despesas extras (11%), imprevistos (11%) e pagamento de contas da casa (9%).


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