Imagens: Alex Silva/Emanuel Farias |
Convidado
pela direção da emissora, o prefeito Gustavo Montenegro Soares ocupou os
microfones da Rádio Princesa do Vale durante uma hora, nesta segunda-feira (16),
acontecimento que fez parte de sua agenda no contexto da programação do
aniversário de 172 anos do município do Assú.
O
chefe do Executivo pautou seu pronunciamento num completo relato destes dez
meses de seu primeiro ano à frente do governo municipal.
Gustavo
Soares registrou de maneira sóbria todo o cenário da Prefeitura, de janeiro até
agora, relata informação vinda da Secretaria de Comunicação e Ouvidoria.
O
gestor iniciou sua fala expondo uma análise de como se deparou com a
administração em 1º de janeiro, encontrando uma série de obstáculos que,
naturalmente, provocaram o retardamento da implementação de seu plano de
trabalho, visto que houve necessidade de agir com o objetivo de superar a
completa desestruturação encontrada na máquina pública.
Gustavo
Soares frisou que, em decorrência de tal situação, o governo se impôs um prazo
de seis meses para trabalhar a reversão do panorama de sucateamento encontrado.
O
prefeito ressaltou que, mesmo diante de um quadro absolutamente adverso, foi
possível encaminhar algumas realizações.
Recordou
a decisão de quitar a folha do pessoal da Educação e Cultura e da Saúde,
relativa a dezembro/2016, que foi herdada da gestão passada, fazendo com que,
em 40 dias, seu governo tenha quitado nada menos que duas folhas de pagamento.
“Fizemos isso [o pagamento] em atenção aos
servidores, mas foram recursos que poderiam ter sido aplicados em realizações
como, por exemplo, pavimentação de várias ruas”, declarou.
Gustavo
Soares reiterou que seu governo fixou como prioridade a valorização do servidor
efetivo do município, mas destacou que o concurso público realizado pela gestão
antecessora – embora importante – não se preocupou em produzir o impacto
financeiro de tal ato, além de ter patrocinado a convocação de aprovados além
do número de vagas disponibilizado em edital. Isso gerou como consequência o
comprometimento do Limite Prudencial com a folha de pagamento de pessoal, problema
que está sendo enfrentado pela administração atual.
Prosseguindo,
o prefeito destacou que, apesar dos pesares, os compromissos com os servidores
estão rigorosamente em dia, registrando que há um esforço para concluir o
exercício com todas as dívidas encontradas devidamente quitadas.
Disse
que para garantir o restabelecimento do equilíbrio fiscal, têm sido adotadas
medidas que visam reduzir as despesas.
Citou
o Decreto recém-editado que reduz – até o fim do ano – em 15% os proventos do prefeito,
vice, secretários executivos, secretários, adjuntos e consultores; e, em 10% os
demais cargos em comissão, à exceção do que já representa o valor do salário
mínimo.
Concluindo,
Gustavo Soares refletiu que é preciso que todos tenham a cautela de evitar
julgamento precipitado da administração.
“Estamos a apenas dez meses de governo, e
fomos eleitos para quatro anos, portanto, só devemos ser julgados ao final do
mandato”, lembrou.
Continuando,
o chefe do Executivo enumerou uma série de ações e obras já concretizadas,
projetando que, em breve, a Prefeitura poderá trazer a público um pacote de
realizações, uma vez que as barreiras que dificultaram a operacionalização da
estrutura pública a contento.
“Vamos manter a confiança e a convicção de que estamos no caminho certo
e daremos resposta favorável à população do Assú”, encerrou.
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