Imagem: Reprodução |
Uma
das mais célebres obras cartográficas produzidas no Brasil, em 1943,
considerada um marco dos estudos sobre as línguas e culturas indígenas, estará
disponível na internet a partir do dia 27 de setembro, próxima quarta-feira, no
portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
São
mais de 900 referências sobre etnias e línguas indígenas coletadas entre os
séculos XVI e XX catalogadas no Mapa
Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes (foto), de Curt Nimuendajú.
Utilizando
a técnica de restauração digital, a versão original do mapa, que mede quatro
metros quadrados, foi fotografada quadrante por quadrante, em alta resolução.
Com
isso, será possível, na versão digital, visualizar as informações em tamanho
ainda maior que em sua versão física, esclarece informação da assessoria de
imprensa.
Além
da versão digital do mapa, na mesma data será lançada uma edição revisada e
ampliada da obra – um mapa e um livro (impresso e digital).
A
digitalização do mapa é parte do projeto Plataforma Interativa de Dados
Geo-Históricos, Bibliográficos e Linguístico-Culturais da Diversidade
Linguística no Brasil, realizado pela Universidade Federal do PA (UFPA) e pelo
Iphan, por meio da equipe técnica do Inventário Nacional da Diversidade
Linguística do Departamento do Patrimônio Imaterial (INDL/DPI/Iphan).
Um
dos objetivos do projeto é utilizar novas tecnologias da informação e da
comunicação para promover o acesso a conteúdos como a restauração digital do
mapa original, a versão digital na íntegra dos documentos históricos e
etnográficos mencionados por Curt Nimuendajú, além de mapas e informações
contemporâneas sobre a diversidade linguística no Brasil.
A
reedição apresenta uma revisão completa do documento, contendo, inclusive,
pequenos ajustes que foram identificados no processo de pesquisa.
A
publicação, de 120 páginas, está organizada em forma de coletânea, com textos
que servem como guias para a leitura do mapa.
O
projeto conta com o apoio técnico e institucional do Museu Paraense Emílio
Goeldi, Museu Nacional da Universidade Federal do RJ (UFRJ) e Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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