Foto: Reprodução/DNOCS |
Apesar
das chuvas caíram sobre o estado nas últimas semanas, principalmente sobre a
área leste do estado, a situação dos principais reservatórios potiguares
continua preocupante.
Dos
47 reservatórios monitorados pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN),
19 deles estão em volume morto e dez estão vazios.
Ou
seja, 29 açudes estão em colapso hídrico, realça a informação, estampada pelo
portal virtual do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), mas
noticiada originalmente pelo site www.novonoticias.com.
O
órgão estadual é responsável pela gestão técnica e operacional dos recursos
hídricos em todo o território norte-rio-grandense e monitora todos os 47
reservatórios do RN com potencial hídrico acima de cinco milhões de metros
cúbicos de água.
O
maior reservatório potiguar, a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves,
no Vale do Açu, tem capacidade dois bilhões e 400 milhões de m³ de água, mas
hoje conta com um pouco mais de 420 milhões de m³, ou seja, apenas 17,53% de
sua capacidade volumétrica, segundo informações do IGARN.
A
segunda maior barragem do RN, a Santa Cruz do Apodi também se encontra em
situação semelhante, com 20,08% de seu volume original.
Por
ter rios temporários e de baixa vazão, a situação mais preocupante é na bacia
do rio Trairi, onde os três reservatórios da região estão vazios.
Os
açudes de Santa Cruz do Trairi e Inharé, no município de Santa Cruz, estão com
os volumes atuais de 0% e 0,11%, respectivamente.
O
açude Trairi, em Tangará, também se encontra com 0% de sua capacidade.
Outros
açudes importantes do estado já estão esgotados.
Cruzeta
tem 0,68% de volume, o Itans de Caicó conta com apenas 1,53% de sua capacidade,
muito abaixo de seu volume morto que é de 4,8 milhões de metros cúbicos.
A
Barragem Marechal Dutra, o conhecido Açude
Gargalheiras, tem o volume de apenas 0,11%, muito abaixo de seu volume
morto, ou seja, está quase vazia.
A
capacidade de retenção de água nos reservatórios é de em torno de 17%.
Em
meio a tanta sequidão, há alguns açudes que fogem à regra.
Os
reservatórios em melhor situação são Beldroega (em Paraú), Pataxó (em
Ipanguaçu), Lagoa do Boqueirão (em Touros) e a Lagoa de Extremoz, que contam
com 95,46%, 92%, 84,66% e 91,41% de capacidade volumétrica, respectivamente.
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