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Uma
pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que 47% dos
brasileiros reprovam a reforma da previdência.
Apesar
de a maioria ser contra a reforma, 60% admitem não ter mudado sua maneira de
agir com relação à aposentadoria, especialmente por não terem refletido sobre o
assunto (28%).
Entre
os 40% que alteraram o modo de pensar, o aumento da importância do planejamento
da aposentadoria é a principal mudança (20%), principalmente entre os entrevistados
das classes A e B, salienta informação da assessoria de imprensa do SPC Brasil
e da CNDL.
Entre
os que desaprovam a reforma, 28% dizem que depois de tantos anos trabalhando a
pessoa merece se aposentar cedo e ter um tempo de descanso e 25% desaprovam
porque a proposta discutida irá prejudicar quem já trabalhou mais de 30 anos.
Já
para os que aprovam a reforma (20%), o principal argumento é que o número de
pessoas mais velhas está crescendo e, se essas medidas não forem realizadas, a
previdência não conseguirá se sustentar a longo prazo, prejudicando assim quem
se aposentará futuramente (50%); 18% dizem que a mudança tornará o sistema mais
justo, eliminando as diferenças entre funcionários públicos e da iniciativa
privada e 13% afirmam que as pessoas estão vivendo mais e com mais saúde e, por
isso, podem ser produtivas por mais tempo.
A
pesquisa ouviu 606 pessoas residentes em todas as capitais do Brasil, com idade
igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e todas as classes sociais.
A
margem de erro é de quatro pontos percentuais e a margem de confiança de 95%.
Baixe
a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas.
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