Foto: Deivson Mendes/Sindipetro |
Seguindo
o encaminhamento da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e dos sindicatos
filiados, petroleiros da Base-34 em Mossoró, rejeitam por unanimidade a segunda
proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pela diretoria da Petrobras.
A
categoria não aceitou o reajuste de 6% para o salário base, ainda considerado
abaixo da inflação e a negociação das demais cláusulas econômicas asseguradas
no acordo em vigência, registra informação destacada através do portal virtual
do Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro/RN).
De
acordo com o diretor do Sindicato, Ivis Corsino, que esteve presente no ultimo
Conselho Deliberativo da Petrobras, os sindicatos não vão negociar questões
além do reajuste salarial da categoria.
Segundo
o diretor, a proposta visa retroceder conquistas de décadas de luta dos
trabalhadores e trabalhadoras.
Ele
declarou que o documento apresentado pretende negociar a remuneração da hora
extra, congelar as gratificações de campos terrestres, mudança no auxílio
refeição e redução de jornada com redução de salário.
Frente
ao desinteresse da empresa em atender as reivindicações da categoria e contra a
venda dos campos terrestres de produção, a categoria também aprovou a Jornada de Lutas, onde está inserido um
amplo calendário de mobilizações, paralisações, bloqueios de embarque, atrasos
nos expedientes, intensificação da operação “Para, Pedro!” e outras formas de
luta que os sindicatos apontarem durante o período de 31 de outubro a 11 de
novembro.
A
categoria se prontificou em participar das atividades convocadas pela Frente
Brasil Popular para, junto à outras categorias, barrar o andamento das medidas
antipopulares promovidas pelo governo de Michel Temer, como o Projeto de Emenda
Constitucional (PEC) nº 241/2016 .
Tais mobilizações
contam com o apoio das Centrais Sindicais, movimentos sociais e partidos de
esquerda.
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