quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Providências: Kelps Lima requer medidas de combate à violência contra a mulher no estado

Foto: João Gilberto/Assecom ALRN
A onda de assassinatos contra mulheres voltou a ser tema de pronunciamento do deputado Kelps Lima (SD), na terça-feira (23), na Assembleia Legislativa do RN.
De acordo com o deputado, onze mulheres foram vítimas de feminicídio em onze dias.
Essas mulheres foram assassinadas pelo simples fato de ser mulher. O Governo não tomou medidas. Se não tivermos cuidado, vamos viver em uma sociedade sem lei, onde as minorias não serão respeitadas”, disse Kelps Lima, de acordo com relato confeccionado pela assessoria de comunicação social da ALRN.
O deputado destaca que três das mulheres que foram assassinadas estavam sob medidas protetivas, mas o Estado não garantiu essa proteção.
Antes de serem assassinadas, com certeza essas mulheres sofreram algum tipo de agressão, mas nada foi feito. É preciso conter desde o pequeno crime”.
Kelps Lima apresentou um projeto de lei para que a medida protetiva seja invertida.
A iniciativa autoriza a Justiça a colocar tornozeleira eletrônica em homens que agridem mulheres.
Com a tornozeleira, os pretensos agressores vão ter mais controle pela sociedade. Todas às vezes que se aproximarem da vítima que ameaçaram, as autoridades vão ser avisadas pelo sistema eletrônico e poderão ordenar a prisão imediata, antes que ocorra a tragédia”, justificou o deputado.
O parlamentar também disse que o Estado precisa investir em campanhas educativas para incentivar a denuncia de casos de agressão, além de equipar a delegacia das mulheres.
Em aparte, a deputada Cristiane Dantas (PCdoB) afirma que esses crimes são reflexos de uma sociedade machista e que esse debate já está sendo feito nas escolas através da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres do RN (SPM/RN).
Devemos tratar esses problemas coibindo a violência dos agressores. Várias ações estão sendo tomadas e o Governo está fazendo a parte dele, mas precisamos de muito mais, como Casa de Acolhimento e mais delegacias”, disse Cristiane Dantas.

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