Foto: Reprodução |
Sem
dinheiro para tocar as principais obras complementares à transposição do rio
São Francisco, a água desviada terá uma distribuição improvisada.
Bilhões
de litros que seriam despejados diariamente para abastecer 390 cidades
nordestinas, terão como destino riachos e adutoras de menor capacidade, ressalta
informação da S & L Comunicação, empresa que faz a cobertura jornalística dos
fatos no Congresso Nacional, em Brasília.
O
deputado federal pelo PSDB, Raimundo Gomes de Matos, do estado do CE, faz parte
da comissão externa que acompanha a transposição do rio.
Ele
afirma que as obras sempre sofreram com falta de planejamento, e acredita que o
projeto foi usado como estratégia durante campanha eleitoral.
"Nós observamos uma total falta de
planejamento em relação a pactuação realizada entre os ministérios e os
estados. Há um descompasso em todos os setores na execução dessa obra. O Nordeste
vai continuar sem ter água. E por quê? Porque só foi usado na época de
campanha. Então, isso era só factoide de propaganda do ex-presidente Lula e
agora da Dilma”, afirma o parlamentar cearense.
A
obra teve orçamento estimado em R$ 8
bilhões e fechou o ano de 2015 com 85% da construção concluída.
O
deputado Raimundo Gomes ainda chama atenção para a falta de investimentos na
região por conta da escassez de água.
"A quantidade de empresas que estão deixando
o Nordeste por falta de água é impressionante. Por causa da falta de
compromisso e visão do governo nessa responsabilidade de garantir água. Não só
para o consumo, mas para o desenvolvimento principalmente da agricultura e da
indústria”, salienta o tucano.
Desde
que a obra foi iniciada, em 2003, seis ministros já passaram pelo Ministério da
Integração, com a promessa de melhorar o abastecimento hídrico para 12 milhões
de nordestinos.
A
transposição do rio deve passar pelos estados de PE, CE, PB e RN.
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