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Por
intermédio de sua assessoria de comunicação o Ministério da Saúde, na capital
federal, está enviando aos órgãos de imprensa de todo o território nacional uma
Nota de Esclarecimento.
A
explicação da instituição federal se refere ao uso do larvicida pyriproxifen.
Abaixo,
o teor integral da Nota de Esclarecimento:
Não existe nenhum
estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a
microcefalia. O Ministério da Saúde somente utiliza larvicidas recomendados
pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um rigoroso
processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme
(WHOPES). O pyriproxifen está entre os produtos aprovados por esse comitê e
também possui certificação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária), que avalia a segurança do larvicida no Brasil. Ao contrário da
relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação
atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue,
tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de pyriproxifen e a
microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico. É importante destacar
que algumas localidades que não utilizam o pyriproxifen também tiveram casos de
microcefalia notificados. A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul
(SES/RS), como autoridade de saúde local, tem autonomia para utilizar o produto
adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias
alternativas. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde somente recomenda a
utilização de larvicidas em situações especiais, onde há necessidade de
armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente. É
importante lembrar que para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis
criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para
eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de
vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de
planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem
ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras
iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das
doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente. Confira
relatório da OMS sobre a utilização do pyriproxifen: http://www.who.int/whopes/quality/en/pyriproxyfen_eval_specs_WHO_jul2006.pdf.
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