Um
total de 101 pacientes está sendo atendido em macas nos quatro maiores
hospitais regionais do estado.
A
afirmação é do Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde/RN) que nesta
quarta-feira (24) anunciou os dados por meio de uma iniciativa chamada Corredômetro RN.
No
RN, os hospitais que entraram no levantamento foram o Walfredo Gurgel e o Santa
Catarina, em Natal; o Deoclécio Marques, em Parnamirim; e, o Tarcísio Maia, em
Mossoró, segundo informação do Portal G1
RN.
Dos
101 pacientes atendidos em macas nestas unidades, 80 estão nos corredores e 21
em macas em outros espaços dos hospitais, de forma improvisada.
De
acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato, a iniciativa corredômetro começou no CE, por meio de
uma parceria entre o Sindicato dos Médicos do Estado do CE (Simec) e pela
Associação Médica Cearense (AMC).
No
RN, o levantamento foi lançado com uma vigília na frente do hospital Walfredo
Gurgel, em Natal.
O
Sindsaúde/RN anunciou que divulgará a contagem uma vez por semana em seu portal
oficial.
Segundo
o levantamento, no Walfredo Gurgel, maior hospital do estado, tem 28 pacientes
em macas, oito deles nos corredores e 20 em outros locais, também inadequados.
Já no hospital Santa Catarina, localizado no
bairro de Potengi, na Zona Norte de Natal, 16 pacientes estão acomodados em
macas nos corredores.
No
hospital Deoclécio Marques, localizado em Parnamirim, na Grande Natal, o corredômetro registrou o maior número de
pacientes sem leito: 38 estão em macas nos corredores.
Enquanto
isso, no hospital Tarcísio Maia, 18 pacientes estavam na mesma situação.
No
hospital localizado em Mossoró, um paciente ainda foi encontrado em uma maca no
chão.
Sobre
os números do corredômetro do Sindicato,
a assessoria de comunicação de Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap/RN),
informou que não há um levantamento oficial sobre o número de pacientes
alocados fora dos leitos nos hospitais, mas reconheceu que há superlotação nas
principais unidades de saúde do estado.
Ainda
de acordo com a Sesap/RN, um plano de interiorização da saúde foi lançado como
medida a evitar a superlotação.


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