Foto: Demis Roussos/Assecom RN |
O
anfitrião do 3º Encontro de Governadores do Nordeste, governador Robinson Faria
(PSD), abriu as discussões dirigindo-se diretamente aos ministros da Fazenda,
Joaquim Levy, e de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto
Mangabeira Unger, presentes no evento, para falar sobre os pontos da agenda única
de todos os governadores da região: crescimento econômico; gestão fiscal;
operações de crédito; manutenção das obras de infraestrutura; desoneração do
PIS e Cofins para as companhias de Saneamento Básico, dentre outras demandas
que compõem a agenda econômica, financeira e social do Nordeste.
“Estes estados têm uma agenda extensa e
demandas urgentes que serão tratadas nesse encontro e documentadas na Carta que
será produzida ao final. Não podemos perder investimentos em infraestrutura
como, por exemplo, as obras hídricas necessárias para vencermos a falta de
água; a continuidade das operações de crédito; bem como adotar como prioridade
o combate à violência em nossa região e a recuperação da saúde pública”,
disse o governador em seu discurso.
De
acordo com informação da assessoria de imprensa, Robinson Faria frisou que os
governantes nordestinos não estavam dispostos a fazer a velha política do “pires na mão”.
E
adiantou que enquanto o PIB do Brasil não passa dos 0,1%, o Nordeste apresenta
um PIB de 3,7%: “Somos a região que mais
cresce e queremos ser a mola propulsora capaz de transformar a riqueza do
país”.
Projetos
como o Minha Casa Minha Vida foi lembrado pelo chefe do Executivo para que o
Nordeste não perca investimentos nessa área.
Falando
diretamente com o ministro Joaquim Levy, o governador potiguar disse: “A caneta mais importante do país está em
suas mãos. Use sua sensibilidade e boa vontade para conosco, para que o governo
federal disponibilize recursos e mantenha as obras”.
Especificamente
sobre o RN, o líder do Executivo, que sempre se admite um otimista, afirmou que
para “virar a página” e apontar para
o crescimento, o estado precisa de abertura para operações de crédito.
Só
assim, ele poderá terminar e entregar importantes obras como as do acesso ao
Aeroporto de São Gonçalo; as obras de mobilidade urbana de Natal; a Barragem de
Oiticica; e, a Adutora do Alto Oeste.
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