quarta-feira, 1 de abril de 2015

Máscara Negra: Ex-prefeito de Macau tem Habeas Corpus negado pela Justiça potiguar

Zeneide Bezerra
A desembargadora Maria Zeneide Bezerra, em uma decisão monocrática, não deu provimento a um Habeas Corpus movido pela defesa de Flávio Veras, ex-prefeito de Macau, o qual foi denunciado pelo Ministério Público do RN pelo suposto cometimento do crime de peculato, com a prática de superfaturamento na contratação de bandas e equipamentos para animação de festejos de carnaval e outros eventos tradicionais, ocorrida no ano de 2011.
A decisão negou o pedido para que o ex-chefe do Executivo respondesse ao processo em liberdade, conforme a notícia, estampada pelo portal virtual do Tribunal de Justiça do RN.
De acordo com o Habeas Corpus, o então prefeito foi preso preventivamente, mediante decisão embasada em suspeitas de que possa interferir na produção de provas.
No entanto, segundo o pedido de sua defesa, Flávio Veras não pode prejudicar as investigações porque o atual prefeito, Kerginaldo Pinto, do qual é adversário político, apesar de tê-lo apoiado na sua eleição, proibiu o acesso do acusado nas repartições da Prefeitura, bem como, que, os Processos Administrativos que lastreiam a denúncia já foram encaminhados ao MPRN, cujas provas estão ali contidas.
A defesa também argumentou que o então prefeito nega ter tido ligações políticas com o chefe de gabinete municipal, Francisco de Assis Guimarães, considerada a pessoa utilizada por Flávio Veras para interferir na atual administração.
A desembargadora Zeneide Bezerra entendeu que as circunstâncias dos crimes revelam a inadequação de medidas cautelares, divergentes da prisão, denotando a necessidade da prisão, já que, nas várias denúncias ofertadas em desfavor de Flávio Veras são imputados delitos com pena privativa máxima superior a quatro anos, cabendo, portanto, a decretação da medida pleiteada pelo MPRN.

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