A
presidente Dilma Rousseff (PT) assume o novo mandato com uma base menor na
Câmara dos Deputados.
Além
disso, ela terá de lidar com uma maior pulverização de partidos na Casa: serão
28 partidos com representação na Câmara, seis a mais do que na legislatura
anterior.
“Isso é um desafio adicional”, afirma o
analista político Antônio Augusto Queiroz, do Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar (Diap), em reportagem publicada nesta sexta-feira (02)
no portal da Agência Câmara.
Hoje
com a maior bancada da Câmara, o partido da presidente Dilma, PT, terá 18
deputados a menos na próxima legislatura: serão 69 deputados em 2015 contra os
87 atuais.
Já
o PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer, atualmente com 72 deputados,
elegeu 66, seis a menos.
Ao
todo, os nove partidos que estão na chapa que elegeu Dilma (PT, PMDB, PSD, PP,
PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB) terão 304 deputados, 34 a menos do que as bancadas
no final de 2014.
Clique sobre a ilustração para ver a distribuição de parlamentares por partido na Câmara Federal.
Antônio
Queiroz avalia que a presidente terá que agregar à sua base parlamentares de
partidos independentes que tendem a votar com o governo, por exemplo, o PTB,
que elegeu 25 deputados.
Além
disso, na visão dele, a presidente terá de mudar o estilo.
“Ela terá que dar mais atenção aos
parlamentares, dialogar mais, recebê-los mais em audiências, levá-los nas
visitas a seus estados de origem, para que os parlamentares se sintam
prestigiados. Do contrário, haverá muita dificuldade em reunir maioria para
aprovar uma agenda de reformas compatíveis com o que as ruas e as urnas pediram
nos anos de 2013 e 2014”, observou o analista político.


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